Marcelo Fenerich
Só de olhar a GSX 1300 B-King é possível ter uma noção de como ela se comporta. Grandalhona e pesada, não é a moto mais indicada para uso urbano, mas na estrada é pura velocidade. A linha 2011 da naked japonesa chega tabelada a R$ 52.900. Até o fim do mês, contudo, a Suzuki oferece desconto de R$ 3 mil. Seu motor de 1.340 cm³ é o mesmo da Hayabusa.
A B-King tem 80 centímetros de largura, 2,22 metros de comprimento e pesa 235 kg. Com 80,5 centímetros, seu assento é alto, mas oferece conforto até para pilotos com menos de 1,7 metro. Quando a moto está parada, basta ficar atento à inclinação. Segurá-la com as pernas requer muita força.
O modelo tem um sistema digital que permite selecionar o estilo de pilotagem. Para isso é só pressionar um botão sobre o tranque de gasolina. Na posição “A”, os 186,5 cv de potência e os 14,89 mkgf de torque ficam disponíveis prontamente. Já a “B” evita que o corpo seja empurrado para trás.
Na cidade a B-King enrosca nos corredores e não passa confiança ao rodar em baixa velocidade em curvas fechadas. Além disso o acionamento da embreagem é pesado e o piloto tem de deitar sobre o tanque o tempo todo para pilotá-la, o que causa desconforto.
Na estrada, por outro lado, parece não haver limites para aceleração em curvas. A moto ultrapassa os 300 km/h e “deita” muito.
O câmbio de seis marchas traz um limitador de retorno de torque, o que reduz trancos nas reduções. As suspensões absorvem as imperfeições do piso a contento. Os freios, dianteiro com discos flutuantes e traseiro simples, devem ser acionados com moderação, pois respondem de imediato.