Marcelo Fenerich
Com aparência semelhante à de modelos da sueca Husqvarna, a Kasinski CRZ 150 SM (abreviatura de supermoto) chega ao mercado por R$ 7.290 para encarar sua principal concorrente: a Yamaha XTZ 125X, que tem tabela a partir de R$ 7.375. Por ser mais bem projetada, a veterana venceu este comparativo.
O motor da CRZ, um monocilíndrico refrigerado a água de 149,4 cm3, gera 13,5 cv a 8.000 rpm, torque de 1,45 mkgf a 7.500 rpm e vibra bastante. Tanto que chega a desfocar a imagem refletida nos retrovisores.
Entretanto, ele deixa a CRZ mais ágil que a rival. O propulsor da XTZ, monocilíndrico refrigerado a ar, tem 125 cm3, 12,5 cv a 7.500 rpm e 1,19 mkgf a 6.500 rpm. Suas respostas são mais suaves que as do motor da Kasinski.
O câmbio contribui para a vitória da XTZ. Ele é muito preciso; as marchas são engatadas com leves movimentos do pé esquerdo.
Outro ponto negativo da supermoto da Kasinski é o assento. Por ser estreito e pouco acolchoado, causa incômodo em passeios longos.
A suspensão dianteira da CRZ invertida. Na XTZ, é convencional: do tipo telescópica na frente e com braço oscilante na traseira.
As duas motocicletas utilizam rodas de 17” calçadas com pneus street (para asfalto) com medidas 100/80 na dianteira e 110/80 atrás.