MARCELO FENERICH
Entre as motos, muitos dos modelos mais vendidos são veteranos do mercado. A começar pela Vespa, trazida desde meados dos anos 50, quando o sotaque italiano dominava o segmento de duas rodas no País. À época, era impossível prever que ela se manteria por tanto tempo.
O modelo foi batizado de Vespa por causa do ronco do motor dois-tempos, que parecia um zumbido. Seu desenho se manteve retrô, apesar de a parte mecânica ter evoluído bastante.
A partir dos anos 70, as japonesas passaram a dominar o mercado. Em 1976, foi lançada a Honda CG 125, maior sucesso de vendas da indústria motociclística brasileira, com mais de 6 milhões de unidades comercializadas. O modelo já está na sexta geração e conta inclusive com motores flexíveis.
Os novos “dinossauros” chegaram nos anos 1990. Com a fórmula do baixo custo, a partir de 1997 a Yamaha Crypton tinha a missão de aumentar as vendas da marca. Seu motor econômico de 105 cm3 somado à possibilidade de dirigir “sentado” (e não montado) adaptaram a motoneta ao trânsito urbano brasileiro.
No ano seguinte, a Honda lançou a Biz com uma fórmula parecida à da Yamaha. Já a Suzuki Hayabusa, produzida desde 1999, à época levava o título de a mais veloz do mundo (com seu motor de 180 cv). Desde então, a moto teve poucas mudanças no grafismo. Nada mais.
A YBR da Yamaha foi lançada em 2000 para brigar com a CG, impulsionada pela demanda por motos de baixa cilindrada.