GUILHERME WALTENBERG
Tendo como destaque o apelo visual de moto customizada, a Johnny Pag é produzida na China e montada nos EUA. No Brasil há quatro modelos à venda, todos por R$ 16.900 e com o mesmo motor de 300 cm3.
Batizados de Bar Hog, Pro Street, Spyder e Spyder F1, eles vêm com um bicilindríco que gera 28,3 cv de potência e 1,8 mkgf de torque.
A marca foi criada há oito anos. No mercado norte-americano as motocicletas saem por US$ 3 mil (menos de R$ 5 mil).
Chamam a atenção a pintura estilizada e as rodas de liga leve. Outros destaques são os retrovisores e os revestimentos de boa qualidade, além da ausência de rebarbas no acabamento.
Representante da Johnny Pag no Brasil, Paulo Martins, afirma que a mecânica é simples e que há peças de reposição no País. “Vendemos 50 unidades e pretendemos chegar a 500 em 2012”, conta. “Temos estoque de componentes para isso.”
Ele diz que o público alvo são os motociclistas de fim de semana, que usam a moto no lazer.
Se você notou semelhanças entre os modelos da Regal Raptor e da Johnny Pag, matou a charada. A mesma fábrica faz as duas motos na China.
A diferença é que enquanto a primeira vem direto do país asiático ao Brasil, a outra é montada nos EUA e depois, importada. Isso explica em parte os preços menores da Regal Raptor.
Rodando
Demos algumas voltas na versão Spyder. De cara, deu para perceber que o banco é confortável e não foi difícil encontrar a melhor posição de guiar.
Como a moto só leva uma pessoa (não há assento para garupa), o fraco desempenho do motor não chega a incomodar.
A transmissão agradou. É fácil passar as marchas e colocar o câmbio na posição neutro.
A suspensão, por outro lado, deixa a desejar. Ela não isola de forma eficiente as imperfeições do asfalto.
FOTOS: Ségio Castro/AE