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Austin-Healey 3000 faz sucesso nas pistas
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Austin-Healey 3000 faz sucesso nas pistas

Belisa FrangioneAs mulheres estão ganhando espaço nas pistas. Bia Figueiredo e Danica Patrick estão entre as mais famosas. A decoradora... leia mais

02 de dez, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Austin-Healey 3000 faz sucesso nas pistas

Belisa Frangione

As mulheres estão ganhando espaço nas pistas. Bia Figueiredo e Danica Patrick estão entre as mais famosas. A decoradora Rose Salmon também faz parte deste time, mas é menos radical que as ex-pilotos da Fórmula Indy – Danica agora compete na Nascar. Apaixonada por automobilismo e carros clássicos, Rose comprou em fevereiro deste ano um Austin-Healey 3000 feito em 1960 para participar de corridas de longa duração.

Quando adquiriu o modelo inglês, ela já estava inscrita na Mil Milhas Históricas, que ocorreu em junho entre os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Agora, Rose e o Austin-Healey estão na edição argentina da prova, que termina hoje.

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O modelo foi comprado de um colecionador no Canadá. “Pedi a um amigo, que mora em Vancouver, que desse uma olhada no carro. Quando ele confirmou que seu estado geral estava perfeito, resolvi fechar negócio.”

Assim que o conversível chegou, foi levado para uma revisão minuciosa. A parte mecânica ficou a cargo do marido de Rose, Hervé Salmon. “Quando o Austin chegou, ele examinou toda a estrutura e viu que o tanque estava enferrujado. Foi preciso encomendar outro novo.”


Vaidosa, Rose diz que obedece um ritual antes de tomar o volante do carro: veste chapéu e echarpe. “Ele passa facilmente dos 100 km/h. Esses acessórios ajudam a me proteger do vento”, conta. O carrinho tem motor seis-cilindros 3.0 de 132 cv.

História. O Austin-Healey 3000 surgiu em 1959 a partir da parceria entre a inglesa Austin e o projetista Donald Mitchell Healey. Houve três séries.

A primeira tem dois carburadores e freios a disco na frente. Em 1961, na segunda, o carro ganhou um terceiro carburador, solução abandonada dez meses depois devido às dificuldades para mantê-los ajustados.


A última série, de 1963, tem painel de madeira e detalhes de couro. Foi produzida até 1968.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”