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Motos da Kymco e Haojue chegam ao Brasil
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Motos da Kymco e Haojue chegam ao Brasil

Operações dos scooters Kymco e motos Haojue estão nas mãos do grupo J. Toledo, dono da Suzuki no País

Redação

16 de mai, 2017 · 4 minutos de leitura.

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Kymco Downtown 300i
Crédito:Downtown 300i vai brigar com Maxsym 400i. CRÉDITO: Kymco

Dois novos integrantes para o mercado de duas rodas estão desembarcando silenciosamente no mercado nacional. A fabricante taiwanesa de scooters Kymco e a chinesa de motos Haojue chegaram ao País com poucos produtos e com operação pelas mãos da J. Toledo, mesma empresa responsável pela operação e fabricação dos modelos Suzuki no Brasil.

A Kymco chega com dois scooters, o Downtown 300i ABS a R$ 19.990 e o People GTi 300 por R$ 18.990. O Downtown 300i tem um estilo mais estradeiro e posição de guiar mais relaxada, para brigar com o Dafra Maxsym 400i e ocupar o lugar que era do Suzuki Burgman 400, enquanto o People GTi é mais urbano e com posição mais ereta de pilotagem como o Dafra Citycom 300 e o Honda SH300.

O Downtown tem motor monocilíndrico de 299,9 cm³ que rende 29,7 cv e 3 mkgf e câmbio automático CVT, rodas de 14 polegadas na frente e 13″ atrás e freio a disco simples nas duas rodas com ABS. O tanque de combustível tem 12,5 litros e espaço para dois capacetes sob o assento.

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O People GTi 300 conta com um propulsor monocilíndrico de 298,9 cm³ que rende 28,9 cv e 3 mkgf e o câmbio também é automático CVT. As rodas são de 16 polegadas e há freio a disco nas duas rodas com ABS, tanque de 9 litros e espaço para apenas um capacete sob o banco.

Haojue. Já a chinesa Haojue terá três produtos inicialmente: o scooter Lindy 124 (R$ 5.990), a street Chopper Road 150 (R$ 5.990) e a cub Nex (R$ 5.590). A companhia é a parceira da Suzuki na China, o que explica a similaridade dos produtos com a Burgman e a Intruder, dois produtos descontinuados da Suzuki no Brasil.

O Lindy tem motor de 124 cm³, carburado, de 8,4 cv e 0,9 mkgf com câmbio automático CVT. A Chopper Road também tem um motor carburado de 149 cm³ que gera 11,2 cv e 1,1 mkgf. O câmbio é de cinco marchas. Já o cub Nex, que é a mesma categoria da Honda Biz, tem motor de 107 cm³, carburado, que entrega 6,8 cv e 0,8 mkgf. O câmbio é semiautomático de quatro velocidades.


Todos os produtos já estão sendo produzidos em Manaus, na mesma fábrica que montam as motocicletas da Suzuki e a comercialização, por enquanto, também está sendo realizada na rede da Suzuki apenas.

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Jornal do Carro
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.