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Aceleramos a Kawasaki Ninja 1000 Tourer
Avaliação

Aceleramos a Kawasaki Ninja 1000 Tourer

Com modificações, Ninja 1000 Tourer retorna às lojas do Brasil após um ano com preço de R$ 59.990

José Antonio Leme

20 de jul, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Ninja 1000 Tourer
Crédito:CRÉDITO: KAWASAKI

De volta às concessionárias do Brasil após hiato de um ano, a Kawasaki Ninja 1000 chega em duas versões. Sem as malas laterais, chamada de Ninja 1000 e só na cor preta, sai a R$ 56.990. Já a configuração avaliada, Tourer, é ideal para quem gosta de viajar de moto. Disponível em verde, vem com as bolsas, tomada 12V e protetores de tanque e motor. Custa R$ 59.990.

Montado em Manaus, a sport touring traz carenagem com leves modificações e luzes de LEDs. A espuma do banco está mais espessa. A suspensão traseira tem novos links e um seletor lateral de pré-carga que facilita o ajuste.

Há também uma nova embreagem deslizante e assistida, que reduz o esforço do acionamento do manete e o travamento da roda traseira em reduções de marcha. O novo painel traz indicador de troca de marchas e temperatura e está mais fácil de visualizar.

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A moto, que já tinha controle de tração e dois modos de potência, ganhou reforço eletrônico com a unidade de medição inercial (IMU), que lê a inclinação do modelo para entregar a força ideal. Há ainda ABS para frenagem em curvas e controle anti-wheeling, que não deixa a frente empinar nem subir a traseira durante o processo de frear.

O motor de quatro cilindros manteve os 142 cv, mas com novo ajuste para atender os níveis de emissões. Ele tem boa entrega de força e a linearidade do torque permite fazer poucas trocas de marcha em velocidades baixas e em trechos travados. O câmbio tem boa relação e engates suaves.

O chassi de alumínio tem a rigidez ideal para atacar curvas, mas sem abdicar do conforto, o que é importante em uma moto do segmento sport touring. A posição de guiar “semi-esportiva” – com pedaleiras pouco recuadas – e a altura do guidom agradam. Os freios a disco, duplo na frente e simples atrás, têm novas pastilhas e eficiência de sobra.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.