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Indian Chieftain é clássica modernizada
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Indian Chieftain é clássica modernizada

Por R$ 92.990, modelo de luxo ganha central multimídia com GPS e sistema de som na linha 2017

06 de set, 2017 · 4 minutos de leitura.

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Indian Chieftain - Foto: Indian Motorcycles
Crédito:

Versão “básica” da família touring, da norte-americana Indian, a Chieftain recebeu mudanças na linha 2017 para agradar a um público mais jovem e se equiparar à rival Harley-Davidson Street Glide. Montada em Manaus e tabelada a R$ 92.990, a moto agora traz central multimídia com navegador GPS integrado, tela de 7 polegadas, rádio AM e FM, conexão Bluetooth e entrada USB.

Uma das virtudes do novo sistema é a possibilidade de personalização da tela, que pode ser dividida em duas. Há dezenas de combinações de projeção possíveis.

O piloto pode optar por visualizar os mapas do GPS e o computador de bordo, por exemplo. Isso facilita o uso de mais de uma aplicação durante a pilotagem.

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De série, há partida sem uso de chave, sistema de som com 100 watts de potência, controle de velocidade de cruzeiro, travamento central das malas laterais, monitoramento da pressão dos pneus e ajuste elétrico de altura do para-brisa.

O estilo tipicamente norte-americano exagera nos cromados em todas as partes. As malas laterais têm juntas 65 litros. O velocímetro e conta-giros analógicos, que ladeiam a central multimídia, trazem números pequenos e a iluminação vermelha prejudica a visualização dos dados à noite.

Com motor bicilíndrico de 1.811 cm³, que gera 16,4 mkgf (a marca não divulga potência), a Chieftain tem boa disposição para acelerar, apesar dos 391 kg. Os trunfos desse V2 são a baixa vibração em marcha lenta e a boa dissipação de calor mesmo no trânsito, diferentemente do padrão de motos com esse tipo de propulsor.


O câmbio de seis marchas tem bom escalonamento, mas os engates são longos e é difícil encontrar a posição “neutro”. A embreagem banhada a óleo reduz o esforço do acionamento do manete, o que é bom no anda e para das cidades.

A posição de guiar é confortável, tanto na altura e largura do guidom quanto na distância das pedaleiras. O banco do garupa também é confortável, mas não tem apoio de lombar, que é vendido como acessório nas autorizadas da marca.

Para uma moto desse tipo, a Indian Chieftain é bastante ágil e se comporta bem nas curvas, mesmo tendo 2,57 metros de comprimento.


O chassi de alumínio fundido dá boa rigidez ao conjunto, evitando torções do quadro em trechos mais fechados.

As suspensões, monoamortecida a ar na traseira e convencional com ar e óleo na dianteira, são confortáveis e trabalham bem para filtrar as imperfeições do piso, mesmo nas vias brasileiras. Os freios a disco, duplo na frente e simples atrás, com ABS, têm boa potência para parar a moto. Além disso, o funcionamento do sistema antitravamento não é intrusivo.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.