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Grupo PSA e Changan vão desenvolver picape
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Grupo PSA e Changan vão desenvolver picape

Nova picape terá capacidade de carga de uma tonelada e deve chegar até 2020

Redação

27 de set, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Crédito:

O Grupo PSA (Peugeot, Citroën e Opel) e o seu parceiro chinês, a Changan, anunciaram parceria para o desenvolvimento de uma nova picape com capacidade de carga de uma tonelada. O modelo deve ser lançado até 2020.

Segundo o comunicado, a picape deve ser um projeto global, pois pretende atender os requisitos mundiais – provavelmente de segurança e emissões – que tendem a ser mais exigentes em mercados como Brasil e União Europeia do que na China.

O novo produto vem ao encontro do fato de que o mercado de veículos utilitários elevou-se a 14 milhões de unidades em 2016, sendo que as picapes de uma tonelada representam 18% desse total, com um crescimento anual de 5% – se comparado a 2015.

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Esse retorno destas picapes (que no Brasil são chamadas de médias) ao jogo levou as grandes dos Estados Unidos a retomar os projetos locais. Os exemplos são a Chevrolet com a Colorado e a Ford com Ranger, para a América do Norte, além da entrada da Renault e da Mercedes-Benz nesse segmento com a Alaskan e a Classe X, ambas baseadas na Nissan Frontier.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.