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Com preço abaixo da LE, Nissan Frontier SE está a caminho
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Com preço abaixo da LE, Nissan Frontier SE está a caminho

Diferenças ante versão de topo serão o acabamento mais simples e o preço cerca de R$ 16 mil mais baixo

Tião Oliveira, de Tóquio

22 de out, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Nissan Frontier
Crédito:Picape Frontier LE (foto) ganhará a companhia de uma versão mais barata, SE, ainda este ano. Foto: Werther Santana/Estadão

A versão SE da nova geração da Frontier chegará às concessionárias Nissan do Brasil entre o fim de novembro e o início de dezembro. Em relação à LE, única configuração oferecida até agora no País, a diferença está no acabamento, mais simples, e no preço, em torno de R$ 150 mil – a opção de topo é tabelada em R$ 166.700.

O motor é o mesmo quatro-cilindros a diesel que gera 190 cv e 45,9 mkgf da Frontier LE. O 2.3 substituiu o 2.5 da geração anterior da picape mexicana e se destaca pelo funcionamento suave. O câmbio, automático de sete marchas com opção de trocas na alavanca, também foi mantido, assim como a tração 4×4.

A versão SE terá acabamento mais simples, como bancos de tecido. Na LE, o revestimento é de couro e há ajustes elétricos e aquecimento. O ar-condicionado deverá ser controlado por meio de botão giratório – na opção de topo o sistema é digital, com duas zonas de temperatura.

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Controles de tração e estabilidade, seletor eletrônico de tração e sistemas de auxílio em descidas e partida em rampa, além de câmera na traseira, devem ser mantidos na nova versão de entrada da Frontier. A picape será feita em Córdoba (Argentina) a partir de 2018.

Na mesma planta serão feitas as inéditas Alaskan e Classe X, também a partir do ano que vem. A primeira é da Renault, marca que pertence ao mesmo grupo de Nissan e Mitsubishi. A outra é fruto de uma parceria com a Mercedes-Benz.

Veja como a Frontier se saiu no comparativo com as rivais, aqui.


E conheça, ou relembre, a Frontier Attack, que ressurgiu como conceito no Salão de Buenos Aires, aqui.

 

 


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.