Desde que chegou às concessionárias, no fim do ano passado, o Compass é uma pedra no sapato do HR-V. Cerca de R$ 20 mil mais caro na versão de entrada, ele ameaça a hegemonia do Honda mês a mês. Agora, finalmente, o Jeep conseguiu ultrapassar o HR-V e obter a liderança dos SUVs no acumulado do ano.
Com os resultados obtidos de 1º a 27 de outubro (e restando dois dias de emplacamentos para o fim do mês), o Compass soma 38.842 unidades vendidas neste ano. A vantagem é pequena, mas suficiente para garantir, finalmente, a liderança do segmento no acumulado de 2018.
O HR-V somou, até agora, 38.785 exemplares vendidos até agora, no ano. No entanto, até o fechamento de outubro, o Honda pode virar esse jogo. Ainda assim, será provisoriamente, pois há meses o Compass vem aparecendo na frente.
No acumulado de outubro, por exemplo, o Jeep soma 4.317 emplacamentos. O Honda tem 3.859.
Além disso, de maio para cá, o Compass só não foi líder em agosto, mês em que a posição ficou com o Renegade. O HR-V, porém, se mantinha na liderança por ter ido melhor nos três primeiros meses do ano.
O RANKING DO SEGMENTO
Atrás de Compass e HR-V, aparece o já “tradicional” dono da terceira posição, Hyundai Creta. Ele obteve 3.573 emplacamentos. O Kicks foi quarto (3.094), seguido pelo EcoSport (2.752). O sexto mais emplacado até agora é o Renegade (2.703).
O Captur surpreendeu com uma excelente sétima posição. Com 1.964 emplacamentos, o Renault já garantiu seu melhor desempenho em vendas desde o lançamento.
O oitavo colocado, por enquanto, é o WR-V (1.397), seguido por Duster (1.196) e SW4 (890).
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NISSAN PATHFINDER
A primeira geração da Pathfinder fez algum sucesso já que era uma das poucas opções de SUV grande no mercado, mas o carro era cheio de problemas, principalmente na parte de eletrônica, que no começo dos anos 90 não era um primor
VOLKSWAGEN GOL TURBO
Amados, porém, desaperecidos, os Gol e Parati turbo do início dos anos 2000 são raros por aí porque a maioria acabou virando sucata. O motor 1.0 turbo era divertido, porém não muito confiável e teve muitos problemas relatados. Um dos problemas mais frequentes era com o óleo, que não seria da especificação ideal para o funcionamento do motor
PEUGEOT 307 AUTOMÁTICO
Outra bomba para fugir é o 307 automático. O modelo apesar de ser um bom carro, tinha problemas de "tropicalização" do câmbio (termo utilizado para se referir a preparação de determinada peça ao uso no País) que quebrava com frequência
EFFA M100
Entre tantos problemas possíveis de relatar, o carro saía de "fábrica" com pontos de ferrugem no assoalho, tinha suspensão que fazia levantar as rodas em qualquer curva e a estrutura torcia.
FIAT MAREA TURBO
Se os poucos que sobraram são dignos de coleção, o Marea Turbo ainda é um carro bomba. A falta de cuidado da maioria dos proprietários e a necessidade de um óleo específico, além da dificuldade de chegar a correia dentada para troca, o que fazia os donos evitarem a troca, gerou vários casos de motores explodindo por aí.
BMW SÉRIE 7 V12
Se você comprar um BMW Série 7 antigo com motor V12 é bom ter um mecânico particular, afinal a maioria não vai querer encostar nesse motor. Problemático e difícil de trabalhar, exige muito esforço e horas de trabalho em cima, o que gera um custo enorme em um carro velho, quando a maioria dos proprietários não querem pagar. A eletrônica também não é nenhum refino
MERCEDES-BENZ ML (1ª Geração)
Se a esmola é demais, o santo desconfia. A primeira geração do ML da Mercedes deu tantos problemas para a marca que alguns arriscam a dizer que poderia ter sido a falência da companhia. Criado no final da década de 90, o modelo apresentava todo tipo de problema, elétrico, eletrônico e mecânico. É roubada certa
FORD FIESTA POWERSHIFT
O Ford Fiesta é um bom carro, desde que seja manual. A versão automatizada, Powershift, tem uma série de relatos de problemas que chegou a envolver o Procon obrigando a companhia a fazer troca dos câmbios dos veículos, já que em alguns casos, chegou a ocorrer até duas trocas. O conselho de evitar o Powershift serve também para o EcoSport e o Focus
CITROËN C3
É bonito, bem acabado, mas dez entre dez mecânicos preferem não mexer no C3. A reclamação é que além da companhia não abrir os manuais para eles entederem melhor os carros, a parte elétrica e de suspensão é garantia certa de problema, já que são muito complexas para o porte do carro e não aguentam o baque do uso geral do brasileiro
FIAT TEMPRA TURBO
A história é a mesma do Marea. O cuidado é quem dita antes de tudo se o carro vai ser uma bomba ou não. Como a maioria foi surrado, cuidado na hora de querer um clássico como esse. Ele não tem o problema da correia, mas peças são difíceis de se achar, principalmente da parte mecânica
