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Fiat faz recall de bobina de ignição de oito modelos
Recall

Fiat faz recall de bobina de ignição de oito modelos

Oito modelos da Fiat têm defeito na bomba de ignição que pode fazer o motor falhar e, até desligar em alguns casos

Redação

09 de nov, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Fiat Mobi
Crédito:

A Fiat está convocando os proprietários dos modelos Punto (1.6 e 1.8), Doblò (1.8), Uno (1.0), Mobi, Palio Weekend (1.6 e 1.8), Strada (1.6 e 1.8), Novo Palio 1.0 e Grand Siena 1.6 ano e modelo 2016/2017 pela possibilidade de falha na bobina de ignição.

Segundo o comunicado da marca, o defeito no componente pode levar ao funcionamento irregular do motor e, em casos extremos, o desligamento inesperado. Desta maneira, a fim de evitar possíveis danos físicos e materiais, a empresa fará uma inspeção nos carros envolvidos e, se necessário, fará a substituição da bobina defeituosa. A inspeção e reparo dura cerca de uma hora e o serviço é realizado gratuitamente.

Para mais informações e agendamento a Fiat coloca à disposição o telefone 0800 707 1000 e o site da companhia. Confira abaixo a lista com a numeração dos chassis  e a quantidade de carros envolvidos:

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VEÍCULO

ANO/MODELO

CHASSIS ENVOLVIDOS
(NÃO SEQUENCIAIS)

UNIDADES ENVOLVIDAS

Punto 1.6 e 1.8

2016/2017

9BD118126H1345457
a 9BD11812TH1346012

46

Dobló 1.8

2016/2017

9BD1196GDH1138496
a 9BD1196GDH1138857

98

Uno 1.0

2016/2017

9BD195A4ZG0769123
a 9BD195A6ZG0771419

1.313

Mobi

2016/2017

9BD341A5NHB431741
a 9BD341A9NHB438651

4.131

Palio Weekend
1.6 e 1.8

2016/2017

9BD37417SG5092696
a 9BD37417SG5093067

104

Strada 1.6 e 1.8

2016/2017

9BD57827SGB118220
a 9BD578374HY133035

83

Novo Palio 1.0

2016/2017

9BD19627ZH2290739
a 9BD19627ZH2296241

26

Grand Siena 1.6

2016/2017

9BD19716TH3314869

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Jornal do Carro
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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”