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Linha 2018 da Honda Biz chega às lojas
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Linha 2018 da Honda Biz chega às lojas

Honda Biz 110 e 125 têm novo visual, freios combinados de série e custam R$ 7.590 e R$ 9.390

José Antonio Leme

07 de dez, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Honda Biz 2018
Crédito:

A linha 2018 da Honda Biz chega às lojas com novidades. O terceiro modelo mais vendido no País (atrás da CG 160 e da NXR 160 Bros) está com visual renovado nas versões 110 e 125, que têm preço sugerido de R$ 7.590 e R$ 9.390, respectivamente.

Para os dois modelos a principal novidade é a adoção do sistema de freios combinados (Combi Brake). Esse sistema faz com que toda vez que o freio traseiro seja acionado, o dianteiro também entre em ação de modo a manter a moto equilibrada. Na versão 110 os dois freios são a tambor, enquanto que na 125 o dianteiro é a disco.

Agora os dois modelos são equipados apenas com partida elétrica e, para isso, a Honda melhorou a parte elétrica. O espaço sob o banco foi melhorado e tem o equivalente a 12 litros – o suficiente para acomodar um capacete fechado.

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O sistema de abertura do banco também mudou. Sai a fechadura na lateral e entra uma posição no miolo de ignição, como nos scooter PCX 150 e linha SH. Dentro do espaço sob o banco há uma tomada 12V e na parte interna da carenagem, um novo gancho.

No visual, as carenagens, farol e lanterna traseira com piscas integrados são novos. Outra novidade é que agora o design passa a ser o mesmo para as duas motorizações. Já o painel de instrumentos não segue o padrão e é todo digital na 125.

Os motores e chassi foram mantidos sem alteração. Na 110 o motor monocilíndrico a gasolina rende 8,3 cv e 0,8 mkgf. Na 125, o propulsor é flexível e gera 9,2 cv e 1 mkgf. Ambos são associado a um câmbio semi automático centrífugo de quatro velocidades.


A Biz 125 vem nas opções branca, preta, vermelha e laranja perolizados. A banca e preta têm combinação de banco e parte interna da carenagem na cor marrom, enquanto que na vermelha e na laranja essas peças são pretas. A Biz 110 é oferecida nas cores vermelha e preta sólidas apenas.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.