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Royal Enfield encerra produção da Continental GT 535
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Royal Enfield encerra produção da Continental GT 535

Royal Enfield Continental GT sai de linha para produção da nova com motor dois cilindros

Redação

05 de jan, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Royal Enfield Continental GT 535
Crédito:FOTO: ALEX SILVA/ESTADÃO

A Royal Enfield encerrou a produção da Continental GT na Índia. O modelo do estilo Cafe Racer abre espaço para a fabricação de modelo homônimo, mas equipado com o novo motor bicilíndrico de 648 cm³. O antigo monocilíndrico de 535 cm³ sai de cena. As informações são do portal indiano Indian Autos Blog.

Por enquanto, o modelo seguirá em produção por mais um tempo para atender demanda de exportação. A Continental GT sempre se destacou por, apesar da baixa potência (29 cv), trazer itens de qualidade. A motocicleta tem amortecedores Paioli com reservatório de gás e pneus Pirelli Sport Demon.

A nova Continental GT mostrada no Salão de Milão, na Itália, em outubro, tem motor dois cilindros de 648 cm³ que rende 47 cv e 5,3 mkgf e é refrigerado a ar e óleo. O câmbio é de seis marchas. Seu quadro também é todo novo. No Brasil, ela deve chegar no segundo semestre e seu preço estimado é de R$ 26 mil.

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A Royal Enfield, no entanto, afirmou por comunicado oficial que a moto com motor menor continua na gama da marca tanto na Índia quanto no Brasil.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.