Os números de roubo de motos cresceu 19% em 2017 no Estado de SP. O estudo foi feito pela empresa de rastreamento Tracker em parceria com a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP).
Em números, esse crescimento representa 15.990 roubos de moto em 2017. A maior parte ocorreu durante à noite (49,53%), seguido da madrugada (17,91%) e tarde (17,30%). A manhã é o horário com menor incidência – 14,86%.
“Podemos citar o crescimento do mercado de motos e consequentemente a maior utilização deste meio de transporte, em São Paulo para o trabalho e lazer; a utilização de motos roubadas para prática de atividades ilícitas; a comercialização de peças no mercado paralelo dos desmanches; e a dificuldade dos criminosos em efetuar um furto por conta da tecnologia avançada dos modelos mais novos, levando-os a efetuar uma abordagem direta ao proprietário do veículo”, analisa o coordenador do Comando de Operações do Grupo Traker, José Resende.
Os dados foram extraídos com base no sistema de Registro Digital de Ocorrências (R.D.O.). Essa é a ferramenta de registro dos boletins de ocorrência nas delegacias de polícia.
Locais mais perigosos
Na totalidade dos registros, a maioria ocorreu na capital, com 40,23%. Os outros números mais altos foram de Diadema (4,99%) e Osasco (3,82%). Quando a pesquisa leva em conta bairros da capital, a maior incidência do roubo de motos está em Guainazes (2,98%), Sapobemba (2,96%) e Cidade Ademar (2,83%).
Entre as ruas, as cinco mais perigosas para o roubo de moto, segundo o estudo são: as Avenidas Raimundo Pereira de Magalhães, Sapopemba, Aricanduva, Ragueb Chohfi e a Estrada do Alvarenga.