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Hyundai HB20 Turbo tem recall do freio
Recall

Hyundai HB20 Turbo tem recall do freio

Defeito está na válvula de controle de vácuo do servo freio; hatch e sedã estão envolvidos

Redação

30 de mar, 2018 · 2 minutos de leitura.

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hyundai hb20
Hyundai HB20 Turbo
Crédito:

A Hyundai Motor Brasil está convocando os proprietários dos modelos HB20 e HB20 S com motor 1.0 turbo. Segundo a marca, as 6.737 unidades precisam passar por inspeção da válvula de controle de vácuo do servo freio.

De acordo com o comunicado, pode ocorrer ressecamento do componente devido a localização próxima ao conversor catalítico e exposição à alta temperatura. Em caso de defeito, o condutor do Hyundai HB20 poderá ouvir um ruído na região do motor. Ele também poderá observar oscilação da marcha lenta.

Ao continuar operando nestas condições é possível ocorrer o endurecimento do pedal de freio devido à redução de vácuo no servo freio. Contudo, o sistema segue funcionando, porém exigindo mais força no pedal.

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Riscos

Com isso, pode ocorrer aumento do tempo e distância das frenagens e acidentes com danos físicos e materais ao condutor, passageiros e terceiros. As unidades envolvidas foram produzidas entre 28/1/16 e 5/2/18 e tem chassi entre 561697 a 870541 (últimos seis dígitos).

Para agendamento e informações, a Hyundai coloca à disposição o telefone 0800 770 3355 e o site da marca.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”