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Saiba cuidar bem dos bancos de couro
Manutenção

Saiba cuidar bem dos bancos de couro

Revestimento mais requintado tem cuidados simples, mas negligência com os bancos de couro pode deteriorar cabine rapidamente

Igor Macário

04 de abr, 2018 · 3 minutos de leitura.

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bancos de couro
Bancos claros merecem mais cuidado
Crédito:Crédito: Land Rover

Um carro com bancos revestidos de couro não é apenas mais requintado. Além do melhor aspecto, o material nobre é bem mais simples de cuidar do que o tecido. O couro é menos suscetível a manchas e, como absorve líquidos de forma lenta, facilita a limpeza das superfícies.

Cuidar do couro é simples. Basta um pouco de sabão neutro e um pano macio para tirar a maior parte da sujeira tanto dos bancos quanto das laterais de porta. A dica é diluir o sabão em água em utilizar um borrifador para aplicar essa solução aos poucos sobre os bancos.

É recomendável evitar produtos de limpeza que contenham derivados de petróleo na fórmula, pois eles podem manchar o material. Uma limpeza periódica impede que o couro escureça com o tempo.

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Se os bancos estiverem muito sujos, algo comum em carros mais antigos, é possível recorrer a uma limpeza profissional. O procedimento custa cerca de R$ 150 em oficinas especializadas e usa máquinas e produtos mais potentes.

Hidratação atenua os danos aos bancos de couro

O revestimento de couro também sofre com a ação do sol. Em carros que ficam muito tempo ao ar livre, o calor desidrata o material e pode causar pequenas fissuras.
Com o uso, essas fissuras vão abrindo ainda mais e o couro pode rasgar. Nesse caso, a única solução é a troca completa.

Há hidratantes próprios para uso automotivo. Os kits, que incluem flanelas, custam cerca de R$ 30 em lojas do mercado.


A aplicação é simples. Basta passar o hidratante sobre os revestimentos e deixar secar. Repetir a operação a cada dois meses vai garantir bancos brilhantes por mais tempo. Para evitar dores de cabeça, siga as instruções expressas na embalagem.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.