A Crosser 150 ganhou, na linha 2018, uma divisão na gama. Antes oferecida em versão única, agora a Yamaha feita em Manaus tem duas variantes, que se diferenciam por pequenos detalhes. A “S” é mais urbana e a “Z” tem visual de off-road.
Tabelada a R$ 11.490, a versão Z é R$ 200 mais cara que a S e traz como diferenciais o para-lama fixado junto ao farol (e não colado à roda da frente) e protetores contra poeira na suspensão dianteira. Há também novos grafismos.
Na prática, a Crosser 150 Z é aventureira apenas no visual. Sua mecânica é a mesma da irmã S. O motor é um monocilíndrico flexível de 149 cm³ que gera até 12,4 cv de potência e 1,29 mkgf de torque. Na cidade, é o suficiente para garantir boas arrancadas em saídas de semáforo, por exemplo.
Na estrada, por sua vez, falta fôlego à nova Yamaha. Para manter velocidade média de 100 km/h, por exemplo, é preciso manter o manete do acelerador sempre torcido no máximo. E trocar de marcha constantemente – ainda bem que o câmbio tem engates fáceis.
Em buracos e piso ruim, as suspensões com curso longo (180 mm) na frente e atrás vão bem e garantem conforto ao piloto e garupa. A ergonomia agrada graças à posição do guidom, que é largo, e da fixação das pedaleiras.
O porém é a densidade da espuma do banco, que cede muito fácil, cansando o piloto.
Os freios, a disco na frente e a tambor atrás, não trazem nenhum tipo de auxílio eletrônico, como frenagem combinada ou ABS. Ainda assim, são suficientes para parar a Crosser 150 Z com segurança.