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Último Dodge Challenger SRT Demon será leiloado
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Último Dodge Challenger SRT Demon será leiloado

Exemplar derradeiro do Demon saiu da linha de produção da FCA no Canadá no último dia 30

Redação

01 de jun, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Dodge Challenger SRT Demon
Crédito: FCA
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E o Dodge Challenger SRT Demon sai de linha para entrar para a história. A última unidade do esportivo foi expedida anteontem pela linha de montagem da FCA em Brampton, no Estado de Ontário, Canadá. E terá um destino especial: será levada a leilão, juntamente com o exemplar derradeiro do Dodge Viper, que foi produzido no ano passado. A renda obtida com o leilão conjunto dos dois carros será revertida para a organização filantrópica United Way.

Antes de ser leiloado, o Demon final receberá um acabamento exclusivo, com rodas de alumínio de 18 polegadas calçadas por pneus radiais de arrancada e pintura da carroceria feita à mão em tom Vermelho Viper.

O Challenger SRT Demon já nasceu com morte anunciada, já que sua produção foi limitada a um ano e 3.300 unidades. Com motor V8 de 840 cv, ele foi o primeiro modelo de arrancada homologado para rodar nas ruas.

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Dodge Viper

Já o Dodge Viper tem, sob sua levíssima carroceria de fibra de carbono, um motor V10 de 8,4 litros e 645 cv, além de enormes pneus traseiros de 14 polegadas. Sua produção foi encerrada em Detroit em agosto de 2017.


O exemplar derradeiro também saiu no capricho, com customização alusiva à primeira geração do Dodge Viper RT/10, que inclui pintura em tom Vermelho Viper, detalhes em fibra de carbono e interior na cor preta, com bancos de Alcantara.

Em 2014, um exemplar único do Dodge Challenger SRT Hellcat arrecadou US$ 1,65 milhão (R$ 6 milhões) em leilão, também com renda destinada à caridade.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”