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Alguém conseguiu: Mercedes GLE Coupé capota na rotatória
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Alguém conseguiu: Mercedes GLE Coupé capota na rotatória

Motorista do Mercedes GLE Coupé aparentemente quis fazer drift na rotatória, mas a coisa não saiu como o planejado

Redação

18 de jun, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Mercedes GLE AMG63 Coupé
Crédito:O Mercedes que capotou é idêntico a esse GLE AMG Coupé. Eles têm muita eletrônica, mas não dispensam a inteligência do condutor. Foto: Daimler AG

Não é novidade para (quase) ninguém que SUVs têm alto centro de gravidade, e que por isso, em linhas gerais, têm menos estabilidade que automóveis normais, mais próximos do chão. Em outras palavras, requerem cuidados na condução, especialmente em curvas. Mas parece que o motorista de um Mercedes-Benz GLE Coupé se esqueceu da lição básica.

Esse passeio de Bugatti também não terminou bem

Aparentemente sem muito esforço, ele virou o volante, “deu pedal” e viu o mundo por outro ângulo.

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A aula de como não contornar uma rotatória vem da cidade de Nantes, na França, e o vídeo mostra o momento exato em que o carro capota. Não vamos nem falar do passageiro com o braço para fora, e do que pode ter acontecido com ele após o ocorrido.

Obviamente, provocar um enorme SUV como o GLE numa situação dessa não é a coisa mais sensata a se fazer.

É possível que o condutor tenha desligado o controle de estabilidade para fazer aquela demonstração de habilidade para a galera. A questão é: esses carros muito modernos têm muita inteligência, e para neutralizá-la é recomendável que o condutor mantenha pelo menos a sua.


Se a ideia era deixar a traseira derrapar e sair cantando pneus, para um drift, a manobra não saiu como o planejado. Aliás, bem longe disso. Ao virar o volante para contornar a rotatória, que a propósito é bem fechada, o motorista pode ter dado uma “travada” na frente, com as rodas muito esterçadas. Com isso, o deslocamento de peso forçou o levantamento das rodas do lado de dentro da curva.

Outra possibilidade é a roda dianteira esquerda ter tocado na guia, que é elevada. O vídeo não mostra esse detalhe, mas isso poderia catapultar o veículo.

Para piorar as coisas, parece que o jipão havia sido alugado para um casamento…


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.