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Chevrolet Spin 2019 muda para melhor
Avaliação

Chevrolet Spin 2019 muda para melhor

Minivan passa por reestilização e ganha melhorias internas; tabela parte de R$ 63.990

Igor Macário, de Foz do Iguaçu

05 de jul, 2018 · 7 minutos de leitura.

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spin
Chevrolet Spin LTZ 2019
Crédito:

Com o mesmo visual desde o lançamento em 2012, a Chevrolet Spin precisava mudar. Embora tivesse recebido melhorias mecânicas na linha 2017, o visual antigo ainda era um calcanhar de Aquiles do modelo. Para 2019, a minivan não passou por uma transformação radical, mas teve os traços modernizados. Além disso, a versão aventureira Activ perdeu o estepe pendurado na traseira, ganhando ares de crossover. A tabela agora parte de R$ 63.990 para a versão de entrada LS.

Além do visual renovado, a Spin ganhou algumas melhorias internas. Agora o banco traseiro é bipartido e desliza para aumentar o espaço para pernas dos ocupantes da segunda fileira ou ampliar o porta-malas. A preocupação em aumentar o espaço para a segunda fileira de bancos foi tanta que até os encostos dos bancos dianteiros ficaram mais finos. O ocupante central também passa a ter encosto de cabeça e cinto de três pontos. Também há fixações isofix para cadeirinhas infantis.

O conjunto motriz se manteve inalterado. A minivan continua equipada com o 1.8 litro de até 111 cv e transmissões manual ou automática, ambas de seis marchas. A Chevrolet afirma ter feito novas otimizações em motor e câmbio para a linha 2019.

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Todas as Spin são equipadas com itens básicos de conveniência. Há ar-condicionado, direção assistida e vidros e travas elétricas. A partir da LT (R$ 68.890), a minivan ganha central multimídia, sensores de obstáculos traseiro, rodas de liga-leve de 15 polegadas e comandos do som no volante. Por R$ 1.100 extras, a Spin LT ganha câmbio automático de seis marchas, controle de cruzeiro e sistema OnStar de assistência remota.

A versão de topo LTZ custa R$ 78.890 e tem a mais sensores de luz e chuva, câmera de ré, luzes diurnas de LED, faróis de neblina e a terceira fileira de bancos. A LTZ automática sai por R$ 81.990.

A versão aventureira Activ também tem novidades. O modelo perdeu o estepe pendurado na traseira e ganhou visual bem mais agradável aos olhos. Também passa a ter opção com sete lugares – até então a Spin Activ só era vendida com cinco assentos. O modelo é o topo da gama da Spin a R$ 79.990 com cinco lugares e a R$ 83.490 com sete. A Activ é sempre equipada com câmbio automático.


O senão é que a minivan ainda não oferece itens importantes de segurança. Faltam controles de estabilidade e tração e air bags laterais e de cortina, não disponíveis nem nos catálogos de topo ou como opcional.

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Andando com a Spin

Sem mudanças mecânicas, a Spin continua comportada ao volante. As acelerações são progressivas e a minivan dificilmente ganhará prêmios por desempenho. No entanto, há reserva de força suficiente para manter velocidade de cruzeiro na casa dos 110 km/h com silêncio a bordo. Embora a Chevrolet afirme que a Spin 2019 acelera e retoma velocidade mais rapidamente, as melhorias de desempenho são pouco notadas.


O câmbio tem trocas mais suaves, principalmente entre as primeiras marchas. Até então a transmissão dava leves trancos e as mudanças eram mais perceptíveis. O isolamento acústico também melhorou e a cabine está mais silenciosa, principalmente em velocidades mais altas.

Os bancos também ficaram mais confortáveis. A espuma mais macia acomoda melhor os ocupantes. Quem viaja no banco de trás também tem mais espaço à disposição. A opção de deslizar a segunda fileira melhorou muito o espaço para pernas de quem vai atrás. A terceira fileira teve o acesso facilitado pelo banco bipartido da fileira do meio. A seção menor é mais fácil de levantar do que o banco inteiro do modelo anterior. A última fila, no entanto, continua agradável apenas para crianças ou adultos em viagens bem curtas.

A Spin também teve a suspensão recalibrada. A minivan ainda oscila lateralmente em velocidades elevadas (culpa também da direção leve demais), mas lida melhor com buracos e imperfeições no asfalto. Em pisos ruins, o conjunto também ficou mais silencioso.


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