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Segunda geração do Audi Q3 surge em imagens
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Segunda geração do Audi Q3 surge em imagens

Audi Q3 chega a segunda geração com estilo agressivo inspirado no Q8

Redação

24 de jul, 2018 · 4 minutos de leitura.

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q3
Audi Q3 2019
Crédito:

A Audi antecipou a divulgação de algumas fotos da nova geração do Q3. O modelo estava desde 2011 com a mesma plataforma, apenas recebendo atualizações no visual e equipamentos.

De cara, é possível ver que o SUV compacto da marca alemã está mais agressivo no visual. A inspiração é o SUV grande Q8 que chega em 2019 ao Brasil. Os para-lamas estão mais largos, a dianteira ganhou mais recortes e a grande hexagonal tem novo formato. O para-choque dianteiro tem detalhes cromados que remetem ao TT RS.

Em números, o novo Q3 está cerca de 10 centímetros mais comprido que o antigo, enquanto o entre-eixos cresceu 7,6 cm. No porta-malas, são 674 litros de capacidade – isso é mais que os 550 litros do SQ5, por exemplo.

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Por dentro, o interior adota as novas tecnologias da Audi, como o painel virtual de 12,3 polegadas. Associado a ele há uma central multimídia com tela de 8,8″, com uma de 10 polegadas como opcional.

Entre os itens disponíveis há integração aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto para conexão do celular. Além de várias entradas USB, o Q3 traz capacidade de conexão por Wi-Fi com modem ou chip 4G. De série, o novo Q3 trará freio de emergência, alerta de saída de faixa com mitigação e de tráfego cruzado, e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo com traffic jam.

A nova geração do Q3 já terá ainda um sistema chamado “swarm intelligence”, que ajuda o carro a se comunicar com outros veículos para enviar notificações sobre estradas e o clima. O sistema estará disponível na Europa e Estados Unidos depois do lançamento.


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Motorização

Em relação aos motores, o novo Q3 terá várias opções a gasolina e a diesel. Mas no lançamento, o SUV compacto terá apenas três, sendo um deles o 2.0 a gasolina de 190 cv com câmbio automático de sete velocidades e tração integral.

Além disso, haverá amortecedores semiativos associados aos seis modos de condução: Auto, Comforto, Dynamic, Offroad, Efficiency e Individual – que permite a personalização individual de resposta de direção, motor, ACC e climatização.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”