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Veja como cuidar dos filtros do carro
Manutenção

Veja como cuidar dos filtros do carro

Filtros são baratos e garantem o bom funcionamento do motor e de outras partes do carro

Igor Macário

26 de jul, 2018 · 3 minutos de leitura.

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filtros
Filtros
Crédito:Crédito: Claudio Teixeira/AE

Manter os filtros do veículo em dia é simples. Como são itens livres de manutenção, basta substituí-los de acordo com a indicação do manual do proprietário. Para cada carro há um prazo específico, que deve ser respeitado mesmo que a garantia oferecida pela montadora já tenha expirado.

O filtro de óleo do motor, por exemplo, deve ser trocado juntamente com o lubrificante. A Fiat determina que, para o Argo 1.0, a substituição deve ocorrer a cada 10 mil quilômetros ou anualmente. Nas concessionárias, a primeira revisão custa R$ 224 e inclui o filtro. Para um Renault Sandero 1.0, a peça custa cerca de R$ 15.

O filtro de combustível também deve ser trocado anualmente ou a cada 10 mil quilômetros. Sua função é reter as impurezas sólidas antes que elas cheguem à câmara de combustão do motor. O preço para veículos 1.0 é de cerca de R$ 50.

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A função do filtro de ar é “purificar” o ar que, juntamente, com o combustível, será admitido pelo motor. Para um Up!, por exemplo, a Volkswagen recomenda que a troca seja feita a cada 30 mil quilômetros ou dois anos. Na rede de concessionárias da marca, contudo, o item não faz parte do pacote de peças da revisão. É cobrado à parte e custa R$ 57,65.

Não se deve adiar a troca dos filtros

Adiar a troca de qualquer filtro é prejudicial ao motor. Se o de óleo não for substituído no prazo, poderá haver a contaminação do novo lubrificante, reduzindo sua eficiência.

Caso o combustível contenha impurezas, sua queima será prejudicada. Além do aumento do consumo e dos níveis de emissões de poluentes, haverá risco de danos ao sistema de injeção eletrônica. O mesmo tipo de problema pode acontecer se o filtro de ar estiver sujo ou amassado.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.