O catalisador passou a ser obrigatório em carros no Brasil em 1997 e foi um dos primeiros artifícios usados pelos legisladores para reduzir as emissões. Com o componente, cerca de 90% dos poluentes que poderiam ser liberados são transformados em gases menos nocivos à saúde.
O catalisador não pode ser consertado. Quando há defeito ou desgaste natural, a solução é a troca. A durabilidade do item varia. Se for o original, que vem no carro, são cerca de 80 mil quilômetros. Os de reposição duram menos (40 mil km). Para baixar o custo desse componente, houve redução da “vida útil”.
Seu preço varia de R$ 350 a até R$ 2 mil em carros mais comuns. Em modelos preparados ou de alto desempenho, o custo poderá ser até o triplo. Além do desgaste comum, alguns outros fatores podem antecipar a substituição, como acidentes de trânsito ou passar em lombadas ou valetas acelerando muito o carro e raspando a peça no chão.
O principal indicador de que o catalisador está com problema é a perda de potência. Se o motorista colocar combustível adulterado, a reação química que ocorre dentro da peça poderá ser modificada e isso também poderá alterar o rendimento. Portanto, se o dono do carro tem certeza de que está abastecendo em um posto confiável, a chance de ser um problema no catalisador é grande. Senão, é só esperar a queima e trocar de posto.
Como o catalisador é
O catalisador tem carcaça de aço que envolve uma colmeia revestida de platina, ródio e paládio. Esses metais reagem quimicamente – é a chamada catálise, que deu origem ao nome da peça. Os gases nocivos gerados pela queima de combustível, como os hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxido de nitrogênio, são modificados quimicamente lá dentro, virando vapor d’água, nitrogênio e gás carbônico.