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Fiat faz recall de 87 mil Uno, Palio e Siena
Recall

Fiat faz recall de 87 mil Uno, Palio e Siena

Ação é mais um reflexo de problemas com air bags da Takata

Redação

06 de ago, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Fiat Palio
Crédito:Sergio Castro/Estadão

Uno, Palio (já fora de linha) e Siena, modelos da Fiat, são os mais novos envolvidos em recall de air bags defeituosos fabricados pela Takata. Os produtos da fabricante japonesa, quando inflam, podem expelir fragmentos metálicos e ferir os ocupantes dos carros.

Em todo o mundo, cerca de 100 milhões de carros com air bags da Takata já foram convocados para reparo.

Apenas no Brasil, cerca de 3 milhões de carros têm o air bag defeituoso. Marcas como Nissan e Toyota estão entre as que já fizeram convocações por causa desse defeito.

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Uno, Siena e Palio

A convocação da Fiat é para cerca de 87 mil exemplares dos três modelos. O que tem o maior número de unidades convocadas é o Palio.

Do hatch, estão envolvidos na ação 42.825 exemplares. As unidades produzidas no Brasil têm chassi entre 016977 e 088434.

Há também exemplares do Palio feito na Argentina. Nesse caso, os números de chassi ficam entre 000071 e 006570.


Do Siena, a convocação é para 33.384 exemplares (000381 a 034446). O Uno tem menos unidades envolvidas (10.791). Os chassis vão de 301621 a 397281.

Todos os Palio, Uno e Siena envolvidos são modelos 2012.

Solução

A Fiat vai fazer a verificação nos dois air bags dianteiros dos modelos convocados. Se o problema for constatado, haverá reparo gratuito da peça.


O conserto leva em torno de duas horas, de acordo com a montadora. A Fiat informa também que o problema é no deflagrador dos air bags. Eles podem não funcionar adequadamente quando expostos a condições variadas de temperatura e umidade.

Segundo a montadora, além de ferimentos, os fragmentados metálicos lançados pela explosão dos air bags podem causar morte.

O agendamento do recall deve ser feito na concessionária de preferência do consumidor. Há mais informações no site da Fiat e também por meio do telefone 0800 707 1000.


 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.