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Kawasaki Ninja 400 chega ao Brasil em setembro
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Kawasaki Ninja 400 chega ao Brasil em setembro

Com preço a partir de R$ 23.990, nova Kawasaki Ninja 400 chega para substituir a Ninja 300

José Antonio Leme

14 de ago, 2018 · 3 minutos de leitura.

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ninja 400
Nova Ninja 400 tem motor mais forte e melhorias mecânicas
Crédito:Foto: Kawasaki
ninja 400

A Kawasaki apresentou hoje a nova Ninja 400 no País. O modelo chega às lojas da marcas na segunda quinzena de setembro com preço a partir de R$ 23.990 nas cores verde e preta. Com o grafismo de competição, KRT, o preço sobe para R$ 24.990. Esses valores não incluem o frete.

A nova geração da Ninja cresceu e tem motor de 399 cm³. O dois-cilindros gera 48 cv e 3,9 mkgf. O câmbio é de seis marchas. A embreagem deslizante e assistida foi atualizada e está mais 20% leve de acionar, segundo informações da Kawasaki.

O freio tem sistema ABS (antitravamento) de série e o disco dianteiro cresceu para 310 mm de diâmetro. A suspensão traseira agora é da marca Kayaba com 130 mm de curso e cinco ajustes de pré-carga. Na frente a única mudança foi o aumentou do diâmetro das bengalas.

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Ninja 400 mais moderna

O quadro anterior, do tipo Diamond, foi substituído por outro de treliça. Com isso, o peso foi reduziu em 4 quilos e a moto pesa 168 kg em ordem de marcha.

Os faróis são de LEDs, assim como a lanterna. O painel de instrumentos é igual ao da Ninja 650. O desenho remete ao das esportivas maiores da marca, ZX-10R e H2.

Outra novidade, que passa a ser oferecida para todos os modelos da linha 2019 da Kawasaki é a garantia de dois anos. As duas primeiras revisões são grátis.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”