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Aceleramos a nova Kawasaki Ninja 400
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Aceleramos a nova Kawasaki Ninja 400

Sucessora da Ninja 300, Kawasaki Ninja 400 chega às autorizadas do País em setembro com 48 cv a partir de R$ 23.990

José Antonio Leme

22 de ago, 2018 · 4 minutos de leitura.

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ninja 400
Kawasaki Ninja 400. CRÉDITO: GUSTAVO EPIFANIO/KAWASAKI/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Kawasaki acaba de apresentar no País a Ninja 400. Sucessora da 300, a esportiva chega às autorizadas na segunda quinzena de setembro nas cores verde e preta com tabela inicial de R$ 23.990. O grafismo de competição custa mais R$ 1 mil.

A nova geração da moto feita em Manaus cresceu e ganhou motor de 399 cm³. O dois-cilindros gera 48 cv e 3,9 mkgf (9 cv e 0,8 mkgf a mais que o da 300) e se destaca pela melhor entrega em baixos e médios giros.

Na prática, isso reduz a necessidade de trocar marchas a todo instante no câmbio de seis velocidades para obter boas respostas. A embreagem de acionamento deslizante ganhou assistência hidráulica e ficou mais leve e macia. O disco de freio dianteiro cresceu para 310 mm e ficou mais eficiente. Além disso, o sistema ABS é bem permissivo.

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A suspensão traseira agora é da marca Kayaba com 130 mm de curso e cinco ajustes de pré-carga. Na frente, o diâmetro das bengalas passou de 37 mm para 41 mm. O conjunto tem ajuste mais voltado ao conforto que à esportividade.

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O quadro passou a ser de treliça. Com isso, a moto “emagreceu” 4 quilos, para 168 kg em ordem de marcha. A combinação de mais potência e menos peso deixou a Ninja mais divertida e fácil de pilotar.


Os faróis são de LEDs, assim como a lanterna traseira. Agora os dois acendem ao mesmo tempo – na 300 um farol era o baixo e outro, o alto. O painel de instrumentos é igual ao da Ninja 650. Além de ser completo, é fácil visualizar os dados exibidos.

O visual ficou mais agressivo e remete ao da “irmã” maior ZX-10R. O acabamento e a ergonomia agradam. Apesar de ter semiguidões, eles são voltados para cima, o que torna a posição de pilotagem mais ereta que na maioria das esportivas. Além de cansar menos, isso deixa a moto mais prática no uso urbano.

Assim como na 300, o pênalti é o reduzido espaço para o garupa. Além disso, faltam alças para se segurar.


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