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Honda CB Twister 2019 ganha novo visual e versão CBS
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Honda CB Twister 2019 ganha novo visual e versão CBS

Honda CB Twister 2019 tem visual renovado e versão de entrada com freios CBS a partir de R$ 13.990

Redação

10 de set, 2018 · 3 minutos de leitura.

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cb twister
Honda CB Twister 2019. CRÉDITO: HONDA/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Honda anunciou novidades para a linha 2019 da CB Twister. O modelo ganhou um visual renovado, com novos grafismos e cores, e também mais tecnologia na versão de entrada. Agora, além da configuração de topo com freios ABS (antitravamento), oferece a versão base com freios combinados (CBS).

Os preços são de R$ 13.990 (CBS) e R$ 14.990 (ABS). Isso significa que a versão CBS manteve a tabela da antiga versão com freios convencionais e a ABS teve o valor reduzido em R$ 540. A CB Twister ABS vem nas cores laranja ou vermelha. A versão CBS nas opções prata, branca e vermelha.

O painel de instrumentos digital do tipo blackout (fundo preto com grafismo branco) ganhou as funções de consumo médio e instantâneo. O motor é o já conhecido monocilíndrico de 249,5 cm³. Flexível, rende até 22,6 a 7.500 rpm e 2,28 mkgf a 6.000 rpm. A transmissão é de seis velocidades.

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CBS ou ABS será obrigatório até 2020

A adoção do sistema CBS na versão de entrada vêm ao encontro da legislação que obriga, até 2020, todos os modelos vendidos ou fabricados no País a virem dotados de um dos dois tipos de auxílio à frenagem.


No caso de motos de até 300 cm³, o sistema pode ser apenas o CBS. Acima dessa capacidade cúbica, ou com potência superior a 30 cv, deve-se utilizar o sistema ABS. A lei começou a valer em 2016 e vem gradualmente subindo a porcentagem das motos produzidas ou vendidas que precisam estar equipadas com um dos sistemas.

* Atualizado às 16:17

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”