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Chevrolet Equinox tem defeito no sistema de freios
Recall

Chevrolet Equinox tem defeito no sistema de freios

Chevrolet Equinox pode ter poder de frenagem reduzida por bolhas no sistema de freio

Redação

14 de set, 2018 · 2 minutos de leitura.

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equinox
Chevrolet Equinox 2019
Crédito:

A Chevrolet do Brasil convoca os proprietários do SUV Equinox. O motivo é um defeito no sistema de freios. As unidades envolvidas foram fabricadas entre 19/3/2018 e 1/6/2018.

De acordo com o comunicado, em alguns Equinox, houve uma falha no processo de revestimento aplicado aos pistões da pinça do freio traseiro. Por isso, pode ocorrer desprendimento de gás hidrogênio das peças, gerando bolhas no sistema de freio.

O risco é que a capacidade de frenagem do veículo seja reduzida, aumentando o risco de colisão, com possibilidade de lesões graves aos ocupantes do veículo e a terceiros, além de danos materiais.

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A solução para o defeito é a realização da sangria do freio (retirar todo o fluido) e completar novamente o sistema. O serviço é gratuito e tem tempo estimado de duração de 45 minutos.

A numeração de chassi nos modelos envolvidos vai de JS623611 à JS646613. A Chevrolet coloca à disposição dos clientes o telefone 0800 702 4200 e o site da marca para dúvidas e o agendamento do serviço.

BÔNUS: Veja cinco motivos para comprar e cinco para não comprar o Equinox


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”