Você está lendo...
BMW faz recall de Série 1, Série 5 e Mini Countryman
Recall

BMW faz recall de Série 1, Série 5 e Mini Countryman

Possível falha no sensor de monitoramento das rotações do motor pode levar a perda de potência e desligamento involuntário

Redação

12 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

Mini Countryman
Crédito: Mini
Crédito:

A BMW está convocando os proprietários dos modelos Série 1 (120i Sport, 125i M Sport e M140i), Série 5 (540i M Sport) e do Mini Cooper Countryman (versões básica, S, S Countryman ALL4 e John Cooper Works) para averiguar e solucionar uma possível falha no sensor de monitoramento das rotações do motor.

De acordo com a empresa, nos casos em que esse sensor deixa de monitorar os giros do motor, o carro pode apresentar perda de potência, ou mesmo desligar sozinho. Com isso, podem ocorrer acidentes, com risco de danos físicos e materiais aos ocupantes do veículo e terceiros.

Até o momento, porém, não foram registrados acidentes relacionados ao assunto objeto desse recall.

Publicidade


Os proprietários devem entrar em contato com uma concessionária BMW/Mini para fazer o agendamento do serviço. Gratuito, o atendimento leva cerca de 3 horas e meia para ser executado.

Mais informações sobre este recall podem ser obtidas nas páginas www.bmw.com.br/recall ou www.mini.com.br/recall, ou pelo telefone 0800 019 7097, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 19h.

Exemplares envolvidos no recall

As 102 unidades envolvidas foram fabricadas entre 24 de maio e 12 de junho de 2018. Seus códigos de chassis não-sequenciais afetados são:


120i Sport: de 5H27757 a 7B46746
125i M Sport: de 7B45164 a 7B45167
M140i: de VD86630 a VD86644
540i M Sport: de WC96062 a WC96087

Cooper Countryman: de 3F90463 a 3F90743
Cooper S Countryman: de 3F84207 a 3F84319
Cooper S Countryman ALL4: de 3E88607 a 3E88744
John Cooper Works Countryman ALL4: de 3F15601a 3F15612

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”