Conforme dados do último anuário da Anfavea, a associação que representa as montadoras, a carga tributária que recai sobre os automóveis no Brasil é, em media, de 30,4%. Por isso, é considerada a mais alta do mundo.
Mas como seriam os preços dos carros sem esses impostos? Para responder a essa pergunta, separamos alguns dos lançamentos mais recentes da indústria automotiva nacional, além de queridinhos dos consumidores. E fizemos o cálculo aproximado de quanto custariam sem esses tributos.
O sedã Virtus, da Volkswagen, tem versões entre R$ 61.390 e R$ 79.990. Sem os impostos, esses preços iriam variar de R$ 42.727 a R$ 55.673.
Seu principal rival, o Fiat Cronos, custa R$ 69.990 na versão Precision com motor 1.8 e câmbio automático, valor que cairia para R$ 48.713.
Opção da Ford para quem sonha com um SUV mas não pode comprar um, o hatch com apelo aventureiro Ka Freestyle tem preço sugerido, com câmbio automático, de R$ 68.490. Que passaria a R$ 47.669 sem os impostos.
Um dos mais esperados lançamentos deste ano, o Toyota Yaris tem preços entre R$ 59.990 e R$ 81.990, conforme a versão e tipo de carroceria. Descontados os tributos, o mais barato custaria R$ 41.753 e o mais caro, R$ 57.065.
Entre os SUVs compactos, o Hyundai Creta parte de R$ 77.890 com motor 1.6 e câmbio manual – passaria a R$ 54.211. Já o Nissan Kicks SV, com motor 1.6 e câmbio CVT, passaria de R$ 89.990 para R$ 61.937.
Quanto maior o preço, maior a diferença
Entre os sedãs médios, o Honda Civic Sport teria seu preço reduzido de R$ 97.900 para R$ 68.138. E a picape Fiat Toro, que parte de R$ 104.990, chegaria a R$ 73.073.
Novidade com jeitão de crossover, o Citroën Cactus Shine é tabelado a R$ 98.990. Ele custaria R$ 68.897 sem os impostos.
Num patamar mais elevado, a diferença de preços fica ainda mais gritante ao se deduzirem os impostos. Os preços iniciais do VW Tiguan cairiam de R$ 124.990 para R$ 86.993, os do Chevrolet Equinox, de R$ 142.990 para R$ 99.521, e os do Volvo XC40, de R$ 174.950 para R$ 121.765.