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Leitora reclama de dificuldade na entrega de Nissan Kicks PCD
Defenda-se

Leitora reclama de dificuldade na entrega de Nissan Kicks PCD

Veja essa queixa sobre a demora na entrega do Nissan Kicks e outras reclamações da seção Defenda-se do Jornal do Carro

Redação

21 de nov, 2018 · 8 minutos de leitura.

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nissan kicks
Nissan Kicks. CRÉDITO: NISSAN/DIVULGAÇÃO
Crédito:

Encomendei um Kicks novo com isenção fiscal para PCD em 30 de maio. Foi feita uma promessa verbal de entrega em 90 dias, mas no pedido ficou registrado o prazo de até 120 dias. Passados os quatro meses, porém, não consigo receber nenhuma posição, a despeito de minhas insistentes ligações para a empresa. Após 148 dias de espera, disseram que a entrega seria feita em dezembro, sem informar a data exata. Enquanto isso, vejo outras pessoas que fizeram encomendas em datas posteriores recebendo seus carros.
Patricia Forte Nunes,
FERRAZ DE VASCONCELOS (SP)

Nissan responde: estamos verificando essa questão.
A leitora diz que já recebeu o boleto para pagamento, mas ainda não sabe a data concreta de recebimento do carro novo.

Advogado: toda promessa feita ao consumidor vincula e obriga o fornecedor. Se a empresa estabeleceu um prazo para a entrega do veículo, o descumprimento da obrigação dá ao consumidor o direito de recorrer à Justiça, para obter o cumprimento do acordo. Além disso, todos os danos provocados pelo atraso na entrega do bem devem ser ressarcidos pela montadora.

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TOYOTA COROLLA
Garantia negada em peças genuínas

No dia 8 de fevereiro de 2018, adquiri em uma concessionária Toyota um par de amortecedores dianteiros, juntamente com os batentes, para o meu Corolla. Alguns meses depois, em uma revisão, foi constatado vazamento de óleo em um desses amortecedores. Imediatamente entrei em contato com a autorizada e, para minha surpresa, disseram que não se responsabilizariam pelo defeito, pelo simples fato de a peça não ter sido instalada na própria concessionária. Ora, a reclamação não é sobre o serviço e sim pelo defeito da peça. Além disso, quando eu comprei a peça, não me informaram que a garantia seria de apenas três meses. No fim das contas, o consumidor que compra peças originais não tem segurança nenhuma. Qual é a vantagem de pagar mais por itens da rede autorizada?
Valério de Souza Barros, São Paulo

Toyota responde: já esclarecemos ao leitor as condições de garantia das peças adquiridas na rede autorizada Toyota e instaladas em oficina terceira.
O leitor disse que recebeu um e-mail da marca reiterando que a peça vendida em balcão teria garantia de apenas três meses, e não 12, como ele esperava. Ele diz que pagou R$ 1.700 nas peças, o dobro do que teria gasto fora da autorizada. E sustenta que impor a instalação na própria rede – serviço esse que é cobrado à parte – como condição para oferecer garantia é uma forma disfarçada de venda casada. Ele afirma que fará o reparo fora da rede autorizada.


Advogado: o consumidor tem direito de exigir que o componente adquirido tenha consistência e qualidade durante todo o tempo de vida útil. Isso independe de a peça ter sido ou não instalada pela concessionária. Para se isentar da responsabilidade, ao alegar que a montagem por terceiro desautoriza a garantia, a montadora tem de comprovar que a peça não tinha defeito em sua origem. E que o problema foi provocado pela atuação do terceiro que fez a instalação.

VW VIRTUS
Vibração fora do comum no motor

Comprei um Virtus zero-km em 14 de julho de 2018, com entrega prevista para após seis dias. A entrega não ocorreu na data prometida, pois o carro foi batido dentro da concessionária. Três dias depois da entrega tive problemas com a sonda lambda. E o cinto de segurança traseiro central veio com defeito. Esses problemas foram resolvidos. No dia 3 de agosto, porém, o carro apresentou um barulho estranho no motor. Depois de reter o veículo na oficina por um mês e meio, a VW informou que essa seria uma “condição de uso do veículo”. Como pode um barulho desses ser uma característica do carro? Quem compraria ou usaria um modelo novo nessas condições?
Arthur Brum de Magalhães,  PORTO ALEGRE (RS)


VW responde: o veículo foi reparado e entregue ao cliente.
O leitor confirma que o problema foi resolvido por outra concessionária. Ele diz que já havia entrado com ação judicial pedindo a troca do carro ou o cancelamento da compra.

Advogado: quando o carro fica retido para reparos por mais de 30 dias, o consumidor pode optar por recebê-lo consertado após o prazo legal ou exigir sua troca por um novo. Outra opção é buscar uma nova oficina, como ocorreu. A propósito, a simples alegação de que determinado ruído faz parte do “comportamento normal” do veículo não basta para que a montadora se isente de dar satisfações. Nesses casos, o consumidor pode procurar uma oficina especializada e, de posse de um laudo técnico comprovando a existência dos defeitos, recorrer à Justiça para exigir a troca do veículo.

GALERIA: VEJA OS CARROS QUE FORAM LANÇADOS NO SALÃO DO AUTOMÓVEL


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.