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Toyota Hilux GR Sport tem preço definido
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Toyota Hilux GR Sport tem preço definido

Toyota Hilux GR Sport preparada pela divisão esportiva Gazoo Sport chega em janeiro por R$ 206.990

José Antonio Leme

01 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

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hilux gr sport
HILUX GR SPORT NO SALÃO. CRÉDITO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
Crédito:

A Toyota aproveitou o Salão do Automóvel de SP, no mês passado para apresentar a versão esportiva Hilux GR Sport. O modelo, preparado pela divisão Gazoo Racing, será a nova topo de linha para a América Latina ao preço de R$ 206.990.

Serão 420 unidades, todas numeradas, com uma plaqueta fixada no console central. Ela foi desenvolvida sobre a versão de topo SRX, portanto, tem a mesma lista de itens de série da variante mais completa. Além da plaqueta, o logo GR Sport estará no botão de partida e encosto dos bancos.

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A diferenciação mecânica está na suspensão. Para isso, a Toyota adotou molas mais firmes na frente e amortecedores de tubo duplo por tubo simples, e válvulas que deixaram a suspensão menos mole – uma característica negativa da Hilux convencional.

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Sua motorização será a turbodiesel 2.8 que rende 177 cv a 3.400 rpm e 45,9 mkgf. A transmissão é a automática de seis velocidades associada a tração 4×2 com opção para ativar o 4×4 com reduzida por seletor.

Ademais, a Toyota Hilux GR Sport traz além dos grafismos esportivos, para-choques com detalhes na cor vermelha, rodas na cor preta e grade em formato de colmeia. O logo da companhia foi substituído pelo nome em letras garrafais, ao padrão do que a Ford faz nas picapes “Raptor”, a F-150 e a Ranger. Serão oferecidas três cores: vermelha, branca ou preta.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”