A China concordou em “reduzir e remover” tarifas abaixo do nível de 40 por cento cobrados atualmente de veículos fabricados nos Estados Unidos. A informação foi dada pelo presidente Donald Trump após a trégua comercial entre os dois países ganhar impulso e animar os mercados.
Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram em adiar novas tarifas durante conversas na Argentina no sábado, declarando uma trégua depois de meses de escalada nas tensões no comércio e em outras áreas.
De acordo com o diretor da associação de importadoras de carros da China, Wang Cun, “se eles [o governo chinês] cancelarem a tarifa extra de 25% em carros feitos nos Estados Unidos, veremos sinais positivos para os carros importados”.
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Briga é focada nos Estados Unidos
Com o aumento das taxas de importação de veículos americanos para 40% em julho, empresas como BMW, Ford, Mercedes-Benz e Tesla foram atingidas em cheio. Já que grande parte de suas produções são nos Estados Unidos e saem de lá para a China.
Um exemplo é a produção de SUVs da BMW, toda localizada nos EUA, mas com o gigante asiático como um dos maiores compradores. Além disso, essa medida veio logo após um corte na importação de impostos de veículos de outros países de 25% para 15%, o que deixou claro ser uma retaliação.
Mas a Casa Branca também disse que as atuais tarifas de 10% sobre 200 bilhões de dólares de bens chineses serão elevadas para 25% se o acordo não for firmado dentro de 90 dias.
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