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Picape Hilux vende mais que compacta
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Picape Hilux vende mais que compacta

Picape da Toyota obtém sua melhor posição de vendas no ano

Rafaela Borges

14 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Picape Hilux
Toyota Hilux
Crédito:Foto: Rafael Arbex/Estadão
Picape Hilux

A picape Hilux é, em dezembro, a terceira mais vendida do Brasil. Com boa vantagem, o modelo da Toyota conseguiu deixar a Saveiro para trás. Considerando apenas a categoria de médias, disparou na liderança.

Além disso, a picape Hilux obteve sua melhor posição no ano no ranking geral de vendas. Por ora, neste mês, é o 12º modelo mais emplacado do País.

Os números obtidos pelo Jornal do Carro são de 1º a 13 de dezembro. Portanto, falta apenas um dia para o fechamento da primeira quinzena – sexta-feira, 14. O dia 15 cai em um sábado; não há emplacamentos.

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Os números da picape Hilux

No período, o modelo somou 2.184 emplacamentos. Em 13 dias, o número já é melhor do que o obtido em todo o mês de fevereiro.

No segmento, a picape Hilux ficou atrás dos dois modelos da Fiat. A intermediária Toro lidera com 2.398 exemplares, leve vantagem para a compacta Strada, que tem 2.372.


Já a pequena Saveiro aparece bem atrás. Tem 1.748 unidades vendidas.

Na comparação com outras picapes médias, a vantagem da Toyota é ampla. A S10 soma 1.399 unidades vendidas e a Ranger, 953.

A Amarok tem 869 e a L200, 336. A Nissan Frontier soma 166 exemplares vendidos.


Ranking geral

Considerando todo o mercado,  picape Hilux deixou diversos pesos-pesados para trás. Entre os exemplos há o Jeep Compass. Com 1.926 emplacamentos, o líder dos SUVs no acumulado do ano foi apenas o 14º mais emplacado no período.

Também venderam menos que a Hilux Argo, Kwid, Kicks e HR-V, entre outros.

Nova versão

A picape Hilux teve uma nova versão anunciada no Salão do Automóvel, em novembro. Trata-se da GR Sport, com R$ 206.990.


O modelo, com preparação da divisão esportiva da Toyota, será o novo topo de linha para a América Latina.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”