O T-Cross, que chegará às lojas no primeiro trimestre de 2019, será um produto muito importante para a Volkswagen. E deve dar uma boa balançada no segmento dos SUVs compactos, especialmente no primeiro escalão. Mas a marca descartou oferecer uma versão híbrida para ele.
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De acordo com o gerente de produto responsável pelos compactos da VW, Andreas Krüger, um T-Cross híbrido não seria viável do ponto de vista financeiro. Ele calcula que o custo de desenvolver essa versão seria comparável ao de um projeto de modelo elétrico inteiramente novo, baseado na plataforma MEB.
Gama do T-Cross ainda não é conhecida
O T-Cross foi apresentado no Brasil em outubro, ao mesmo tempo que na Europa e na China, onde também será vendido. A produção começará em janeiro na fábrica de São José dos Pinhais (PR) e o SUV chega às lojas em março. A marca ainda não revelou preços e a gama de versões do modelo.
Por aqui, o que se sabe é que ele estará disponível com o 1.0 de três cilindros e 128 cv (200 TSI, o mesmo do Polo) e com o 1.4 de quatro cilindros e 150 cv (250 TSI, do Golf). O primeiro poderá receber câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas. O segundo, apenas automático.
Diferenças em relação ao irmão europeu
Nós já andamos em um protótipo do modelo que será vendido na Europa. O T-Cross brasileiro é ligeiramente maior que o europeu, mas mantém as linhas gerais. O interior é mais espaçoso, graças ao entre-eixos do Virtus, de 2,65 metros.
A mudança aumentou o comprimento do carro em expressivos 8,5 centímetros, para 4,19 metros. O T-Cross nacional também é 10 milímetros mais alto que o europeu, com 1,56 metro. O porta-malas pode ter entre 373 litros e 420 litros, dependendo da posição dos bancos traseiros.