O Kicks e-Power será lançado pela Nissan no País por volta de 2020. Embora a marca não confirme, o SUV com a nova tecnologia já está em fase adiantada de testes no País e deverá ser produzido na fábrica da marca em Resende (RJ). Com a novidade, a Nissan deverá ter um segundo produto elétrico, mais acessível que o Leaf (a R$ 178.400), no País.
Grosso modo, trata-se de um pequeno motor a combustão que serve apenas para gerar eletricidade. No Brasil, esse gerador poderá, por exemplo, ser o 1.0 flexível da linha March e Versa. Nesse caso, se for abastecido com etanol, reduzirá ainda mais o nível de emissões do Kicks.
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5 razões para comprar: ACABAMENTO
O Nissan Kicks tem um acabamento de qualidade, com couro no painel e o interior se destaca pela qualidade com que é montado e mesmo as peças de plástico são de toque melhor que de outros rivais
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5 razões para comprar: SUSPENSÃO
Apesar de dividir plataforma com o March e o Versa, o Kicks é outro carro de direção - e isso é bom. Seu ajuste de suspensão atende bem as necessidades de conforto do consumidor do dia a dia, lidando bem com buracos e imperfeições no piso, além de ser firme o suficiente para atender quem quer tocar um pouco mais rápido
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5 razões para comprar: CÂMERA 360º
O Kicks é o único da categoria de SUV compactos que oferece o recurso da câmera 360º, que permite ter uma visão de toda a volta do carro enquanto se vai fazer uma manobra para garantir o sucesso e que não vai esbarrar ou bater em nada que possa estar fora do seu campo de visão
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5 razões para comprar: Econômico
Apesar do tanque pequeno, o fato de usar o CVT que também não dá um desempenho de se orgulhar, faz do Kicks bem econômico. Segundo o Conpet, ele tem consumo de 8,1 km/l (cidade) e 9,6 km/l (estrada) com etanol e 11,4 km/l (cidade) e 13,7 km/l (estrada) com gasolina. Na categoria ele tem letra A em consumo e no geral letra B
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5 razões para comprar: ITENS DE SÉRIE
Um dos pontos fortes do Kicks é que ele é bem equipado em praticamente todas as versões disponíveis. A exceção da S, que vem bem peladinha, todas as outras tem um bom recheio em relação a categoria
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5 razões para não comprar: Câmbio CVT
O câmbio automático CVT do Kicks, além de ser um CVT - o que significa respostas lentas, sem pegada, mesmo quando se quer um carro mais ágil - tem a questão de não oferecer trocas sequenciais para tentar mitigar esse feito, o que o "irmão" Renault Captur tem. Ele tem uma tecla super escondida que serve para melhorar o rendimento, mas que surte pouco efeito na vida real
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5 razões para não comprar: MOTOR 1.6
O Kicks é leve, essa é sua sorte, pois seu motor 1.6 flexível rende apenas 114 cv com etanol ou gasolina, fazendo dele o menos potente da categoria dos SUVs compactos.
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5 razões para não comprar: DESEMPENHO
Se você busca um SUV, mas não abre mão de desempenho é melhor buscar outra opção que não seja o Kicks. Com um câmbio automático que privilegia a economia e o motor mais fraco do segmento, o desempenho não é o seu forte, as retomadas e ultrapassagens mais lentas quando se está com o carro carregado que o digam
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5 razões para não comprar: NÃO TEM CRUISE CONTROL
O popular "piloto automático" não está disponível em nenhuma das versões do Kicks, mesmo na mais cara que oferece frenagem de emergência, o que mostra que por ter os sensores necessários para essa função ele poderia, inclusive, ter o controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e não apenas o convencional que mantém a aceleração pré-programada
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5 razões para não comprar: TANQUE PEQUENO
Assim como o motor é o mais fraco do segmento, o tanque de combustível do Kicks também é o menor deles. Tem apenas 41 litros. Como comparação, do Captur tem 50 litros. Se pensarmos no consumo dele com gasolina na estrada (13,7 km/l), esses 9 litros a menos serviriam para rodar mais 120 km. Uma bela diferença, não?
O sistema já é oferecido no Note no Japão. Graças à nova tecnologia, em 2018 o hatch levou a Nissan de volta ao topo de vendas do mercado japonês após 50 anos. O Note e-Power japonês usa um propulsor a combustão como gerador da eletricidade para alimentar o motor elétrico. O sistema é o mesmo conceito do utilizado pelo BMW i3 à venda no Brasil ou da primeira geração do Chevrolet Volt.
No caso do Note e-Power, a motorização é formada por um motor a combustão de 1,2 litro e três cilindros que rende 81 cv e 11,2 mkgf. Esse motor gera energia para o elétrico, que rende 190 cv e 28,6 mkgf. Com esse conjunto, o Note consegue chegar a 37,2 km/l no ciclo de consumo japonês.
“Essa tecnologia tem se mostrado muito eficiente”, diz o presidente da Nissan para a América Latina, José Luis Valls. Questionado sobre a possibilidade de o sistema equipar o Kicks nacional, o executivo desconversa. “Poderia ser no Kicks. Poderia haver produção na região. Não há aprovação de produção de e-Power no Brasil”, diz.
Nissan semiautônomo no Brasil
O primeiro Nissan semiautônomo lançado no Brasil deve chegar em 2021. A informação é do presidente da empresa para a América Latina, José Luis Valls.
Trata-se do sistema Propilot, que já está, por exemplo, no Leaf, que chega ao Brasil nos próximos meses. O dispositivo faz com que o hatch elétrico acompanhe o fluxo de tráfego, acelerando e freando sozinho, além de permanecer sempre dentro da faixa de rolamento.
O jornalista viajou a convite da Ford