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Carro de “Velozes e Furiosos” marca presença em evento nos EUA
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Carro de “Velozes e Furiosos” marca presença em evento nos EUA

Plymouth Barracuda da personagem Letty esteve na quarta edição da Speed Soirée, em Scottsdale, no Arizona

Redação

19 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Velozes
O Plymouth Barracuda da personagem Letty em "Velozes e Furiosos 7"
Crédito:Crédito: Divulgação

A saga cinematográfica de “Velozes e Furiosos” é seguida por uma verdadeira legião de fãs pelo mundo. São fãs de carros e velocidade que cultuam cada novo episódio da série iniciada em 2001 pela Universal Studios.

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Em “Velozes” 7, um modelo que se destacou foi o Plymouth Barracuda usado por Leticia “Letty” Ortiz, personagem da atriz Michelle Rodriguez. Nos filmes da série, os carros refletem a personalidade dos personagens ao volante, e com esse não foi diferente. O muscle car é tão invocado e cheio de atitude quanto a sua dona, que não leva desaforo para casa.

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Customização “nervosa”

O esportivo de 1973 foi customizado com pintura fosca em preto e grafite. As rodas de liga leve são de metal escovado e o para-choque traseiro foi retrabalhado.

Por baixo do capô, há um furioso motor V8. Letty fez bom uso dele no filme, humilhando um Audi R8 em uma prova de arrancada.

Pois bem, o mítico Barracuda do filme saiu das telas para a vida real. Ele marcou presença na quarta edição da Speed Soirée, nos Estados Unidos.


+ “Velozes e Furiosos já causou mais de meio bilhão de dólares em prejuízos

O evento é um encontro anual que mobiliza setores da indústria automotiva norte-americana, com foco em carros antigos e transformados. Enquanto fizeram networking e alinharam possíveis parcerias, os convidados puderam apreciar o Plymouth.

E o dono do esportivo está longe de ser um zé-ninguém. Jeff Allen já emprestou ao mundo do cinema e da TV inúmeros carros ao longo dos anos. E adquiriu outros tantos. Só franquia “Velozes e Furiosos”, o acervo dele tem 27 carros.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”