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Hyundai volta a vender Creta para público PCD
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Hyundai volta a vender Creta para público PCD

Comercialização do Hyundai Creta Attitude 1.5 com isenção fiscal para portadores de deficiência estava suspensa desde agosto de 2018

Redação

23 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Hyundai Creta Attitude 1.6 para PCD
Crédito:Crédito: Hyundai/Divulgação

A Hyundai voltou a comercializar o SUV Creta na versão específica com isenção fiscal para o público PCD (Pessoas com deficiência). O modelo estava com a venda suspensa desde agosto do ano passado.

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Na época, a montadora divulgou um comunicado explicando que o volume de produção da versão para 2018 já estava totalmente comprometido com encomendas já feitas. Por isso, deixou de aceitar novos pedidos. A marca limitou-se a dizer que as vendas seriam retomadas em 2019, sem contudo especificar uma data.

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Versão do Creta para PCD custa R$ 69.990

A versão do Creta destinada ao público PCD é a Attitude 1.6 com câmbio automático. Isso porque ela é a única, dentro do catálogo do modelo, cuja tabela cheia fica abaixo do teto legal de R$ 70 mil para venda com isenção fiscal de IPI e ICMS. Seu preço cheio é de R$ 69.990. Com a dedução dos dois tributos, cai para R$ 54.662,19,

As demais versões (Prestige 2.0, Sport 2.0 e Pulse Plus 1.6) excedem esse limite de preço. Por isso, são vendidas com abatimento apenas do IPI, o que rende desconto de cerca de 11%.

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De acordo com a Hyundai, o conteúdo da versão não foi alterado na linha 2019. Os itens incluem direção elétrica, ar-condicionado analógico, rodas de ferro de 16 polegadas, sistema start-stop, vidros elétricos dianteiros e traseiros, assento do motorista regulável em altura, volante com regulagem de altura e profundidade e controle de velocidade de cruzeiro. Não há central multimídia.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.