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Segmento de SUVs tem ‘dança das cadeiras’
Mercado

Segmento de SUVs tem ‘dança das cadeiras’

Categoria de SUVs foi a que mais teve mudanças no ranking de vendas de janeiro

Redação

06 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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C4 Cactus
Pelo site da fabricante, C4 Cactus Feel custa R$ 130.990
Crédito:Citroën/Divulgação

Na comparação com o ranking de vendas de 2018, o segmento de SUVs foi o que mais teve mudanças em janeiro de 2019. A liderança, que no ano passado era do Compass, agora é de seu irmão, o Renegade (veja na galeria abaixo quais são os SUVs mais vendidos).

 

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Já o Creta, que ocupou a segunda colocação na categoria em 2018, perdeu muitas posições no início deste ano. O Hyundai foi apenas o quinto mais emplacado em janeiro.


Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

GALERIA: Os SUVs mais vendidos em janeiro

Dança das cadeiras dos SUVs

Na zona intermediária do ranking, os modelos mantiveram suas posições. Já o Honda WR-V foi do décimo para o 12º lugar. À frente dele, apareceram tanto o rival direto Citroën C4 Cactus, lançado no último trimestre de 2018, quanto o Hilux SW4.


O modelo da Toyota, aliás, ganhou posições. Ele passou do 11º lugar no ano passado para o décimo em janeiro.

SUVs médios

O Tiguan terminou o ano de 2018 em alta, com o 14º lugar no ranking de SUVs e o segundo no de médios – atrás apenas do Compass.

Em janeiro, pela segunda vez após o lançamento da nova geração, ele foi superado pelo ix35. O Hyundai ficou com a 15ª posição no ranking geral. O Volkswagen obteve a 16ª.


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Houve ainda mudanças no segmento de luxos. O Jaguar E-Pace nem apareceu entre os 40 SUVs mais vendidos. Já o Evoque, que vinha em uma fase ruim no fim do ano passado, ultrapassou as 100 unidades vendidas e foi o 36º mais emplacado.

O X1, que foi o SUV de luxo mais emplacado de 2018, ficou em janeiro atrás de GLA, XC40, Q3 e Discovery, nesta ordem.


 

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”