Vagner Aquino

12/01/2021 - 4 minutos de leitura.

Agência dos EUA diz que aceleração repentina dos Tesla é barbeiragem

Órgão que regula a segurança viária nos EUA negou pedido de recall de modelos da Tesla; NHTSA descarta problemas mecânicos e afirma falha humana

TESLA MODEL S PLAID É O MAIS POTENTE JÁ PRODUZIDO Crédito: TESLA

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A National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA, órgão que regula a segurança viária nos EUA), negou um pedido de recall de 662 mil carros da Tesla após motoristas terem reportado aceleração inesperada e repentina. Segundo a investigação do órgão, os incidentes foram causados por “uso incorreto do pedal”. Pois não foram encontradas evidências defalha nos carros da gigante dos modelos elétricos.

O órgão começou a investigar as reclamações em janeiro do ano passado. A petição, de dezembro de 2019, citou 232 reclamações referentes aos carros Model S, Model X e Model 3, fabricados a partir de 2013. A promessa era analisar o caso e, dependendo dos resultados, investigar a empresa.


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Casos envolvendo modelos Tesla

Segundo o documento, o defeito teria causado, ao menos, 110 batidas. Total de 53 feridos. De acordo com os relatos, tem desde destruições de portões de garagens até avanços sobre calçadas e colisões em muros.

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Em uma das reclamações, aliás, um motorista da Califórnia afirmou que seu Model S acelerou repentinamente mesmo estando fechado e estacionado. O veículo parou somente após colidir com outro carro estacionado.

Entre as várias alegações de aceleração repentina não intencional envolvendo veículos Tesla que tonaram-se públicas ao longo dos anos, uma delas, inclusive, afirmou que um Model X acelerou sozinho dentro da garagem.

Tesla/Divulgação

Considerações finais

Após a realização da investigação independente, a NHTSA, contudo, apresentou um relatório com as considerações finais. “Não houve descoberta de dados que suportassem a acusação do mau funcionamento do veículo”, revela o material. Além disso, o documento vai além. “Não houve provas de mau funcionamento dos pedais”. Assim, foi concluído que o problema é estritamente humano.

Em síntese, cabe salientar que a possibilidade desta conclusão se deve à tecnologia avançada dos veículos. Os modelos vem equipados, no entanto, com itens que vão de câmeras a sensores que analisam as pressões exercidas nos pedais. Foi, justamente, a tecnologia abundante que ajudou a gigante a desvendar o caso. A Tesla não se pronunciou sobre o assunto.

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