Apesar do problema com o air bag defeituoso fornecido pela Takata, o dispositivo que faz parte dos sistemas de segurança que equipam os carros atuais, tem efetividade para melhorar a segurança dos ocupantes, mas não o de joelho, diz um estudo.
O caso apresentado Insurance Institute For Highway Safety (IIHS), associação que faz estudos relacionados a segurança nos EUA, diz que o air bag de joelho não tem a efetividade em termos de segurança que as outras bolsas infláveis instaladas nos veículos.
Os dados vêm de testes de colisão realizados pelo IIHS e de acidentes reais. Eles compararam os ferimentos resultantes em carros com air bag de joelho e sem. Em acidentes reais, as bolsas de proteção do joelho reduziram a probabilidade ferimentos de 7,9% dos carros sem air bag para 7,4% nos veículos que tem o dispositivo.
O IIHS produziu simulações controladas, com colisão frontal moderada em overlap (contra barreira deformável e fixa, com 40% de área de contato da dianteira do veículo) a 64 km/h. Nesse caso, o instituto não encontrou evidências de efetividade na proteção.
Nos testes de colisão frontal pequena em overlap (25% da dianteira do veículo contra uma barreira sólida a 64 km/h) os air bags de joelho aumentaram ligeiramente o risco de ferimentos nas pernas. Ao mesmo tempo eles mitigaram os riscos de ferimentos na cabeça.
Segundo o IIHS, isso levanta um questionamento se eles são realmente necessários. No relatório, eles dizem que o componente pode ser útil nos testes exigidos pelo governo, nos quais os ocupantes do veículo estão sem cinto. Já o IIHS só faz testes nos quais os dummies (bonecos com sensores que simulam pessoas) estão com cinto de segurança. Ainda assim, o órgão faz questão de reforçar que não considera o uso deles perigoso.
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