Nos últimos meses, Nivus e Taos completaram a ofensiva de SUVs da Volkswagen. Agora, é a vez de concentrar esforços no segmento de picapes com o lançamento da Amarok V6. O modelo se destaca pela potência extra do motor 3.0 V6 turbodiesel, que passou de 225 cv para 258 cv. Vendida em duas versões de acabamento, Highline e Extreme, tem preços a partir de R$ 243.290 e R$ 256.390, respectivamente.
Na Argentina, de onde é importada para cá, a Amarok V6 mais potente já era vendida desde março. Por aqui, no entanto, a estratégia é abrir as pré-reservas na tarde desta quina-feira (29). As primeiras entregas ficam, porém, para o fim de novembro ou começo de dezembro, informa a Volkswagen.
Com o lançamento, a Volkswagen quer penetrar ainda mais no universo life style. Entretanto, sobre aumento de vendas da Amarok no geral, a fabricante não fala em estimativa de vendas. “Como o Brasil tem um setor de agronegócio muito forte, devemos crescer”, prevê Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina.
Mexeu no motor
Além de aumento de 33 cv de potência, a Amarok V6 também está mais forte. Seu torque aumentou em 5%. Foi de 56,1 mkgf para 59,1 mkgf. A força está disponível entre 1.400 rpm e 3.000 rpm. De acordo com os executivos da marca, o único trabalho feito no motor foi, de fato, a recalibração do software. Um novo sistema de regeneração de gases também foi incluído.
Com o retrabalho, portanto, a Amarok V6 chega aos 100 km/h em 7,4 segundos. Número é semelhante a modelos esportivos da marca, como Golf GTE e Jetta GLI, por exemplo. Vale lembrar que é a única picape média com motor V6 turbodiesel do mercado nacional. Por isso, a montadora opou pelo slogan “Só mesmo uma Amarok para superar uma Amarok”. Afinal, desde 2018, quando a versão V6 foi lançada, a picape se tornou a mais potente do Brasil. A máxima é de 190 km/h.
Por falar em potência, a função ‘overboost’ está disonível. Ou seja, com isso, a potência é elevada para 272 cv por até 10 segundos. Isso garante mais segurança em ultrapassagens e retomadas de velocidade. A função está disponível entre 50 km/h e 120 km/h.
O câmbio é sempre automático de 8 marchas. Também recalibrada, a tranmissão permite, inclusive, trocas manuais pela alavanca ou pelas aletas atrás do volante. Aliás, a tração integral 4Motion também é de série na novata. Com ela, não há necessidade de trocas manuais, como em concorrentes, como Chevrolet S10, Toyota Hilux e Nissan Frontier, entre outras.
De acordo com a Volkswgen, o line-up da Amarok ainda conta com as versões Comfortline e Highline. Com motor 2.0 TDI (180 cv), as variantes são oferecida, apenas, para vendas diretas.
Por dentro da Amarok
Na cabine, a Amarok 2021 não muda. Continuam em cena a boa lista de equipamentos e soluções ar-condicionado digital e automático e volante multifuncional. A central multimídia com sistema de navegação nativo e espelhamento de smartphone via Apple CarPlay e Android Auto também permanece. O painel de instrumentos continua analógico. O computador de bordo é localizado ao centro.
Pacotes e opcionais
A configuração topo de linha da Amarok (Extreme), passa a oferecer o pacote Black Style. Nele, há soluções semelhantes às encontradas na S10 Midnight, com abuso de cor preta por toda a carroceria. O opcional, que custa R$ 1.880, vem com tom negro em componentes como estribos laterais, rodas e santantônio. Nesta configuração, os únicos cromados da carroceria ficam na grade e nos símbolos da VW (frente e atrás).
No mais, o modelo vem de série com banco do motorista com regulagem elétrica e controle de tração e estabilidade. Controlador de velocidade, direção hidráulica e bloqueio eletrônico do diferencial traseiro também seguem de fábrica. A princípio, controle automático de descida, assistente de partida em rampas e sensores de estacionamento (dianteiro e traseiro), também continuam na lista.
Como itens à parte, a versão configuração Highline 3.0 V6 TDI, oferece apenas rodas de liga-leve com 19 polegadas. Pelo item, a Volkswagen cobra R$ 3.460. Já a capota marítima com estribo lateral custa R$ 2.975. Na versão Extreme, apenas a capota marítima, por R$ 1.170.