23/06/2013 - 8 minutos de leitura.

Argentina em dia com modelos europeus

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Rafaela Borges, de Buenos Aires, Argentina

As ruas argentinas estão ficando cada vez mais europeias, e essa é uma característica que se projeta nos estandes da sexta edição do Salão de Buenos Aires, que abriu as portas ao público na quinta-feira e vai até o próximo domingo. Enquanto no Brasil há ainda carros defasados, ou desenvolvidos apenas para a América Latina, pela capital portenha circula uma grande diversidade de importados em dia com os da Europa.

Um bom exemplo disso é o Clio, que chega à quarta geração, a mesma vendida aos europeus. No Brasil, o Renault é o de segunda geração e não muda desde 1999 – recebeu apenas algumas reestilizações.

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“A Argentina é mais ligada à Europa que o Brasil. E os impostos para carros importados aqui são mais baixos do que lá (no Brasil, onde os estrangeiros pagam 30 pontos porcentuais de IPI adicional)”, diz o diretor de produto da Renault América Latina, Dominique Musset.

“Além disso, é mais fácil adaptar os veículos europeus ao mercado argentino que ao brasileiro”, afirma. Ele se refere, por exemplo, ao combustível usado no Brasil, que recebe uma mistura de 22% de etanol.

Segundo Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul, o mercado argentino atravessa seu melhor momento. “No ano passado, as vendas superaram as 800 mil unidades e, para este ano, a expectativa é passar de um milhão.” A montadora optou por levar à Argentina modelos idênticos aos que estão nas ruas da Europa, em vez de importá-los do Brasil.


É o caso do Cruze – o exposto na feira foi trazido da Ásia, embora tenha versão feita em São Caetano do Sul (SP). “Sai mais barato (importar da Coreia do Sul)”, diz Ardila.

O executivo admite que seria difícil vender carros brasileiros na Argentina, pois a maior parte da produção do País é absorvida pelo mercado interno. “Felizmente, estamos em boa situação no mercado nacional.”

No estande da Fiat, há lançamentos fabricados em países europeus – nenhum deles com perspectiva de venda no Brasil. Entre eles está o 500 L (embora a produção e venda no País não estejam descartadas) e o Panda 4×4. O Doblò exposto veio da Turquia, onde é feita uma geração mais avançada que a fabricada em Betim (MG).


Feira está repleta de estreias que logo virão ao Brasil
O salão portenho reúne várias estreias voltadas ao Brasil, principal mercado consumidor dos carros feitos na Argentina. O português, aliás, é uma língua tão presente quanto o espanhol nos estandes do Centro de Exposições La Rural, em Palermo.

A Citroën, por exemplo, lança na feira o C4 Lounge, modelo inspirado no C4 L europeu, mas com características inéditas, segundo informa o presidente da filial da empresa no Brasil, Francesco Abruzzesi. Sucessor do C4 Pallas, o sedã médio chega aqui em setembro com motor 2.0 flexível de até 151 cv e 1.6 turbo a gasolina de 165 cv. O câmbio é automático de seis marchas.

Outro argentino que estará em breve no Brasil é o Ford Focus. De terceira geração, idêntica à europeia, virá nas versões hatch e sedã a partir de outubro.


A opção de entrada terá motor 1.6 Sigma de até 130 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. Executivos da marca dizem que haverá novidades mecânicas na versão de topo, mas não revelaram detalhes.

Dos carros nacionais, um dos destaques é o novo Logan. O Renault feito no Paraná recebeu uma grande reforma visual – ficou igual ao europeu – e chegará ao País no início de 2014.

Já o Golf 7, que estará à venda em outubro, virá da Alemanha com motor 2.0 turbo de 211 cv e tabela acima dos R$ 70 mil. Em janeiro chega a opção esportiva GTi, de 240 cv. As duas conviverão até 2015 com o hatch de quarta geração feito aqui pela VW.


Outro europeu é o Peugeot 208 GTI. Importado da França, virá em 2014 com motor 1.6 turbo, mas a marca não revelou se em versão de 165 ou 200 cv.

Da GM, a atração é o Tracker, que chega ao mercado argentino em agosto. Segundo porta-vozes da empresa, a confirmação da vinda ou não do utilitário-esportivo ao País sairá em cerca de 30 dias. Com o mesmo motor 1.8 flexível do Cruze, o jipinho poderia brigar com o Ford EcoSport.

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