RAFAELA BORGES
FOTOS: JF DIORIO/ESTADÃO
Lançado em 2007 no Brasil, o Freelander mudará de geração no fim do ano que vem e, enquanto ela não chega, recebeu atualizações para ter sobrevida. Por aqui, é oferecido com preços a partir de R$ 152 mil para a versão a gasolina, que passa a trazer o 2.0 turbo motor do Evoque – em substituição ao 3.2 V6 – e de R$ 159.900 com propulsor a diesel, que não mudou.
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As mudanças externas foram sutis. A principal está nos faróis dianteiros, que agora trazem LEDs. Por dentro, houve mais alterações. O modelo passa a vir com sistema multimídia que inclui navegador GPS. O freio de estacionamento, antes mecânico, agora é eletrônico.
Não é preciso mais colocar a chave no botão de ignição para dar partida. Basta ter ela dentro do carro e apertar um pequeno botão que fica à direita do painel de instrumentos, escondido atrás do volante. O sistema Terrain Response, que antes era acionado por um botão giratório, agora é por teclas no console central. O programa prepara componentes do carro para diversas situações de pista on ou off road. Há quatro funções.
Outra novidade é a câmera de ré, que projeta na tela central imagens da traseira do carro para facilitar manobras de estacionamento.
Avaliamos a versão 2.2 a diesel de 190 cv, com o acabamento topo de linha, HSE, tabelada a R$ 199.900. Entre seus diferenciais estão os ajustes elétricos para os bancos. A regulagem de altura e profundidade do volante é manual.
O motorista só vai perceber que está a bordo de um veículo com motor a diesel quando liga o Freelander ou roda com o motor abaixo de 2 mil rpm. Nas acelerações acima desta faixa, tudo o que se escuta é um discreto barulho de turbina funcionando, que não incomoda – é até agradável. Não há vibrações no volante e no câmbio típicas de veículos a diesel.
Acelerar e retomar velocidade é a principal aptidão do Freelander em movimento. Ele tem vigor graças aos robustos 42,5 mkgf de torque a 1.75o rpm. Para um veículo de 1.775 kg, os 9,5 segundos que leva para acelerar de 0 a 100 km/h são bem satisfatórios. O câmbio é automático de seis marchas.
Apesar de o programa eletrônico de estabilidade e a tração 4×4 permanente darem segurança ao motorista, pois corrigem as trajetórias das rodas quando há necessidade, a carroceria um pouco além do confortável em curvas e alta velocidade.