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Avaliação: Freelander muda para ganhar sobrevida
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Avaliação: Freelander muda para ganhar sobrevida

RAFAELA BORGES FOTOS: JF DIORIO/ESTADÃOLançado em 2007 no Brasil, o Freelander mudará de geração no fim do ano que vem... leia mais

28 de abr, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliação: Freelander muda para ganhar sobrevida

RAFAELA BORGES
FOTOS: JF DIORIO/ESTADÃO

Lançado em 2007 no Brasil, o Freelander mudará de geração no fim do ano que vem e, enquanto ela não chega, recebeu atualizações para ter sobrevida. Por aqui, é oferecido com preços a partir de R$ 152 mil para a versão a gasolina, que passa a trazer o 2.0 turbo motor do Evoque – em substituição ao 3.2 V6 – e de R$ 159.900 com propulsor a diesel, que não mudou.

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As mudanças externas foram sutis. A principal está nos faróis dianteiros, que agora trazem LEDs. Por dentro, houve mais alterações. O modelo passa a vir com sistema multimídia que inclui navegador GPS. O freio de estacionamento, antes mecânico, agora é eletrônico.


Não é preciso mais colocar a chave no botão de ignição para dar partida. Basta ter ela dentro do carro e apertar um pequeno botão que fica à direita do painel de instrumentos, escondido atrás do volante. O sistema Terrain Response, que antes era acionado por um botão giratório, agora é por teclas no console central. O programa prepara componentes do carro para diversas situações de pista on ou off road. Há quatro funções.

Outra novidade é a câmera de ré, que projeta na tela central imagens da traseira do carro para facilitar manobras de estacionamento.


Avaliamos a versão 2.2 a diesel de 190 cv, com o acabamento topo de linha, HSE, tabelada a R$ 199.900. Entre seus diferenciais estão os ajustes elétricos para os bancos. A regulagem de altura e profundidade do volante é manual.

O motorista só vai perceber que está a bordo de um veículo com motor a diesel quando liga o Freelander ou roda com o motor abaixo de 2 mil rpm. Nas acelerações acima desta faixa, tudo o que se escuta é um discreto barulho de turbina funcionando, que não incomoda – é até agradável. Não há vibrações no volante e no câmbio típicas de veículos a diesel.


Acelerar e retomar velocidade é a principal aptidão do Freelander em movimento. Ele tem vigor graças aos robustos 42,5 mkgf de torque a 1.75o rpm. Para um veículo de 1.775 kg, os 9,5 segundos que leva para acelerar de 0 a 100 km/h são bem satisfatórios. O câmbio é automático de seis marchas.

Apesar de o programa eletrônico de estabilidade e a tração 4×4 permanente darem segurança ao motorista, pois corrigem as trajetórias das rodas quando há necessidade, a carroceria um pouco além do confortável em curvas e alta velocidade.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.