Não é novidade para ninguém o rebuliço causado pelo BYD Dolphin Mini, subcompacto elétrico da marca. Chamado originalmente de Seagull (gaivota em inglês), o modelo recebeu um novo nome em mercados como o brasileiro e mexicano, para tornar-se mais vendável. Entretanto, a adição do nome “Mini” parece incomodar a BMW, dona da marca de mesmo nome.
Na Austrália, a BYD registrou o nome do subcompacto, o que moveu a BMW, dona dos direitos da marca Mini desde 1997, a ter seus representantes locais revendo os direitos sobre a marca “BYD Dolphin Mini”, registrada em 8 de fevereiro de 2024 por lá. À publicação australiana Drive, o importador local da BYD, EVDirect, anteriormente disse não ter planos de vender o elétrico por lá.
Se a marca registrada BYD Dolphin Mini acabasse aprovada, e o carro lançado na Austrália, seria um concorrente direto de um hatch elétrico Mini Cooper, com quem compartilha parte do nome, apesar das muitas diferenças.
BMW discute internamente sobre nome usado pela BYD
Entretanto, o diretor administrativo da EVDirect, Luke Todd, disse à Drive neste mês que “é um curso normal dos negócios” impedir que outros registrem os nomes dos modelos da BYD e “não confirma que um veículo está entrando no país, nem descarta isso”. Do outro lado do assunto está a Mini Austrália, que disse ao site que o Gurpo BMW está ciente dos pedidos da BYD em relação ao nome “Dolphin Mini” no país.
“O assunto está atualmente sob análise do nosso departamento jurídico, e eles optaram por não fornecer mais comentários sobre este assunto em andamento”, disse um porta-voz da Mini Austrália. Enquanto isso, o modelo segue incerto na Austrália. Uma vez que pode não receber cinco estrelas no ANCAP (Australasian New Car Assessment Program), possa impedir sua venda por lá.
Seja como for, a BYD ainda planeja lançar quatro novos modelos no mercado australiano. Dentre eles, o SUV médio híbrido plug-in Seal U, e uma picape cabine dupla. Até agora, apenas esses dois modelos tiveram sua confirmação.
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