Em 2023, a BYD passou por uma ascensão no mercado automotivo. Agora em novembro, por exemplo, a marca anunciou que entregou 301.903 veículos eletrificados. Ou seja, bateu um novo recorde. O crescimento foi de 31% em relação ao ano anterior e de 0,27% em relação a outubro. Com esses números, a montadora chinesa superou a Nissan nas vendas globais. Ao todo, a marca japonesa vendeu 279.102. E mesmo com um crescimento de 5% em relação ao ano de 2022, não foi o suficiente para superar a BYD.
VEJA TAMBÉM
‘Minha posição contribui para a BYD errar menos no Brasil’, diz ex-ministro Baldy, chairman do grupo
No entanto, ao contrário do que se espera, o destaque nas vendas da BYD foram os modelos elétricos (BEV). De acordo com a própria marca, em outubro, os emplacamentos de modelos 100% movidos a baterias chegou a 170.150 unidades. Já os híbridos plug-in (PHEV) sofreram uma queda de 3,22% e representaram 131.228 das vendas gerais da BYD.
BYD cresce nos números
Seja como for, nos 11 meses de 2023, a BYD já acumula 2.683.374 emplacamentos. Ou seja, está há 320 mil unidades de bater a meta de 3 milhões no ano de 2023. Por ter apenas dezembro pela frente, será difícil alcançar o objetivo. Mas, não significa que os números não impressionam. Afinal, quando o assunto é carro elétrico, a BYD já lidera em outros países como Tailândia e Brasil. No mercado nacional, por exemplo, o Dolphin já ocupa a posição de elétrico mais vendido. E a tendência é que os números cresçam com a produção nacional na fábrica de Camaçari (BA).
Na China, entre os modelos mais vendidos da marca, o Seagull lidera com mais de 44 mil unidades vendidas. O hatch, aliás, está para estrear no Brasil em 2024 como modelo mais barato da marca no país. Assim, a expectativa é de uma tabela abaixo de R$ 100 mil. Ou seja, preço de modelos subcompactos a combustão no mercado. Além dele, destaque também para o Dolphin (35.246 unidades) e o sedã Seal (19.860), ambos já disponíveis no mercado brasileiro.
Siga o Jornal do Carro no Instagram!