Você está lendo...
BYD inicia ‘guerra de preços’ com elétrico Dolphin por R$ 70 mil na China
Notícias

BYD inicia ‘guerra de preços’ com elétrico Dolphin por R$ 70 mil na China

BYD Dolphin chega ao ano/modelo 2024 com preços a partir de R$ 70 mil; marca ainda não confirmou mudanças para outros mercados como o Brasil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

27 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

BYD Dolphin
Um dos carros elétricos mais vendidos da China, BYD Dolphin acaba de ganhar novas opções de bateria com preços menores
Crédito:Divulgação/BYD

A BYD acaba de atualizar o Dolphin para o ano/modelo 2024 na China. O compacto elétrico recebeu alguns retoques na cabine, bem como novas opções de bateria. No entanto, não mudou no visual. Seja como for, o que mais impressiona é o preço. De acordo com a marca chinesa, o modelo parte de 99.800 yuans na versão de entrada Vitality. Ou seja, cerca de R$ 70.000 na conversão direta e sem impostos. Nessa faixa, a BYD estabelece um novo patamar de preços para carros elétricos.

No portfólio, a configuração de entrada conta com uma bateria de 32 kWh com alcance de 302 km, segundo o ciclo chinês. Além disso, é equipada com um motor de 94 cv de potência. Ou seja, o mesmo à venda no Brasil. Em seguida, vem o Dolphin Free com preço a partir de 112.800 yuans. Algo em torno de R$ 79.000. Essa variante traz o mesmo propulsor elétrico de 94 cv, mas conta com uma bateria de 45 kWh. Assim, registra uma autonomia de aproximadamente 420 km.



Divulgação/BYD
Divulgação/BYD

Publicidade


Mais versões do Dolphin

Mas não para por aí. Ainda há mais duas versões do Dolphin na China. Uma delas é a Fashion, que tem o mesmo conjunto das versões mais baratas, mas traz um pacote de tecnologias mais completa. No mercado chinês, esta parte de 119.800 yuans (cerca de R$ 84.000). Por fim, na configuração topo de linha Knight, há um motor mais potente de 174 cv de potência e uma bateria de 45 kWh. A autonomia, de acordo com o ciclo chinês, é de 401 km. A montadora ainda promete uma nova versão capaz de atingir 520 km de alcance, mas não há previsão e lançamento.

Na cabine, o Dolphin recebeu algumas mudanças. Há por exemplo, carregador de celular por indução e portas USB-C. Além disso, a marca chinesa também aplicou bancos dianteiros ventilados, bem como uma suspensão independente. Segundo a montadora, haverá novas opções no portfólio do compacto 100% elétrico.

Vagner Aquino/Jornal do Carro
Vagner Aquino/Jornal do Carro

Até o momento, a BYD não confirmou se as novidades vão chegar a outros mercados. No Brasil, a fabricante está prestes a estrear o Dolphin Mini, conhecido como Seagull no mercado internacional. O modelo chegará ao País para ocupar o posto de elétrico mais barato, com preço na faixa de R$ 89 mil na configuração de 4 lugares, que está em pré-venda. A opção com 5 lugares deve chegar em seguida, mas na faixa abaixo dos R$ 100 mil.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
GWM Ora 03 e BYD Dolphin: os chineses elétricos de R$ 150 mil

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.