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BYD prepara 2ª geração da bateria Blade com alcance de 1.000 km
Tecnologia

BYD prepara 2ª geração da bateria Blade com alcance de 1.000 km

Com a nova bateria, carros ficarão mais leves, ganharão espaço interno e terão maior índice de eficiência energética

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

10 de abr, 2024 · 4 minutos de leitura.

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bateria Blade BYD
Bateria Blade vai ficar mais leve e consumir menos energia, segundo a BYD
Crédito:BYD/Divulgação

A BYD anunciou que vai lançar, por meio de sua subsidiária FinDreams, a segunda geração de sua bateria Blade ainda neste ano. A expectativa é de que a chegada ao mercado chinês ocorra em agosto. Um dos principais destaques na melhoria do componente está na densidade de energia, que deve passar de 150 Wh/kg para 190 Wh/kg.



Lançada em 2020, a bateria Blade original revolucionou o mercado de veículos elétricos ao usar fosfato de ferro-lítio (LFP), mais barato e tão eficiente quanto o óxido de lítio níquel-manganês-cobalto (NMC). Ordenar as células individualmente em forma de lâminas (blade, em inglês) aumentou o espaço utilizado em 50% se comparado a outras baterias de LFP existentes na época.

BYD Seal bateria
BYD/Divulgação

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Bateria mais leve e eficiente

Wang Chuanfu, CEO da BYD, revelou o desenvolvimento da nova bateria durante a última reunião sobre os resultados financeiros da empresa. De acordo com o executivo, a segunda geração da Blade será menor e mais leve, mas terá a mesma resistência. Além disso, o consumo de energia para cada 100 km rodados será reduzido.

Conforme reportagens publicadas pela imprensa da China, a expectativa é de que os carros que receberem a novidade poderão rodar mais de 1.000 km com uma carga – mas na medição chinesa CLTC, que é mais generosa que o restante dos padrões usados globalmente, como WLTP na Europa ou EPA nos EUA.

Com a prometida densidade de 190 Wh/kg, a Blade deverá se tornar a bateria de LFP com o melhor desempenho da história até o momento. Segundo a BYD, outra vantagem do componente é ser mais segura que outras baterias disponíveis hoje no mercado, por exemplo.


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Weibo/CarNewsChina/Reprodução

O que isso muda para o consumidor?

Para começar, por serem mais baratas essas baterias influenciam no preço final do carro. Além disso, como são menores, ocupam menos espaço, aumentando o espaço disponível na cabine. Por fim, são mais leves, o que ajuda no desempenho final do veículo.

E não são apenas os carros elétricos que se beneficiarão com a nova geração da Blade. Os modelos híbridos também usarão a bateria na quinta geração do sistema híbrido plug-in DM-i. Um dos primeiros modelos a se beneficiar da tecnologia será a nova geração do Song Plus. A expectativa é de que o SUV – que também tem versão elétrica na China – tenha uma autonomia de aproximadamente 2.000 km combinando os motores elétrico e a combustão.


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